O Professor de Física e sua prática e perspectivas de uma reelaboração crítica.
Título
O Professor de Física e sua prática e perspectivas de uma reelaboração crítica.
O Professor de Física e sua prática e perspectivas de uma reelaboração crítica.
Autor
Rebeca Vilas Boas Cardoso de Oliveira
Rebeca Vilas Boas Cardoso de Oliveira
Orientação
Yassuko Hosoume
Yassuko Hosoume
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2006
2006
/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Uma concepção não ingênua de educação traz a compreensão de que, para além dos espaços formalmente instituídos, onde a formação tem início e fim, o indivíduo se forma enquanto interage com seu universo profissional e vivencial. Essa interação não pode ser qualquer, ao contrário, sendo crítica, é capaz de fazer com que ele se assuma enquanto sujeito produtor de si, superando sua condição de sujeito que se submete a condições pré-estabelecidas por outros. Compreender isso é importante para o professor porque pode fazer com que ele estabeleça com sua prática letiva uma relação que supera a preparação de suas aulas visando apenas compreender o quê e como levar determinado conteúdo disciplinar para seus alunos, como aponta o discurso de um grupo particular de professores de física. Essa sua relação individual com sua preparação para entrar em uma sala de aula, sem parcerias, explicita sua solidão e a de todos aqueles que freqüentam a escola, permitindo que o professor reelabore sim sua prática, ainda que contemplando apenas uma perspectiva sua, aquém da reflexão crítica que se defende como necessária para uma transformação sócio-cultural. Ou seja, ainda que o professor compreenda que a educação tem como fim maior a promoção do sujeito histórico-cultural, sua difícil tarefa torna-se, no contexto de sua disciplina - por exemplo, a física - compreender seus objetivos específicos, a partir de objetivos educacionais gerais, e de que forma isso pode ser transposto para sua sala de aula, influenciando diretamente sua seleção de conteúdo e estratégias de ensino, conferindo-lhe autoria de sua prática. Desta forma, sua reelaboração da prática se amplia quando compreende que seu conteúdo não pode ser qualquer, pois é um meio para atingir determinado fim e não um fim em si mesmo, o que pode tornar sua prática reflexiva, pois ao preparar sua aula, ainda que vise diferentes estratégia, seu conteúdo se ampliou na perspectiva de se contemplar objetivos maiores.
Uma concepção não ingênua de educação traz a compreensão de que, para além dos espaços formalmente instituídos, onde a formação tem início e fim, o indivíduo se forma enquanto interage com seu universo profissional e vivencial. Essa interação não pode ser qualquer, ao contrário, sendo crítica, é capaz de fazer com que ele se assuma enquanto sujeito produtor de si, superando sua condição de sujeito que se submete a condições pré-estabelecidas por outros. Compreender isso é importante para o professor porque pode fazer com que ele estabeleça com sua prática letiva uma relação que supera a preparação de suas aulas visando apenas compreender o quê e como levar determinado conteúdo disciplinar para seus alunos, como aponta o discurso de um grupo particular de professores de física. Essa sua relação individual com sua preparação para entrar em uma sala de aula, sem parcerias, explicita sua solidão e a de todos aqueles que freqüentam a escola, permitindo que o professor reelabore sim sua prática, ainda que contemplando apenas uma perspectiva sua, aquém da reflexão crítica que se defende como necessária para uma transformação sócio-cultural. Ou seja, ainda que o professor compreenda que a educação tem como fim maior a promoção do sujeito histórico-cultural, sua difícil tarefa torna-se, no contexto de sua disciplina - por exemplo, a física - compreender seus objetivos específicos, a partir de objetivos educacionais gerais, e de que forma isso pode ser transposto para sua sala de aula, influenciando diretamente sua seleção de conteúdo e estratégias de ensino, conferindo-lhe autoria de sua prática. Desta forma, sua reelaboração da prática se amplia quando compreende que seu conteúdo não pode ser qualquer, pois é um meio para atingir determinado fim e não um fim em si mesmo, o que pode tornar sua prática reflexiva, pois ao preparar sua aula, ainda que vise diferentes estratégia, seu conteúdo se ampliou na perspectiva de se contemplar objetivos maiores.
Palavras Chave
formação de professores, ensino de física
formação de professores, ensino de física
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Conteúdo-Método
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