Análise das relações institucionais em um curso básico de Física.
Título
Análise das relações institucionais em um curso básico de Física.
Análise das relações institucionais em um curso básico de Física.
Autor
Roberto Isao Kishinami
Roberto Isao Kishinami
Orientação
Alberto Villani
Alberto Villani
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto de Física/Faculdade de Educação
Instituto de Física/Faculdade de Educação
Ano
1982
1982
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
A análise das relações institucionais em uma disciplina de Física Básica (Física 1 e 2) fornece duas representações distintas para os processos pedagógicos que tiveram lugar nas suas aulas de laboratório e de teoria. As aulas de teoria podem ser interpretadas como um instrumento de iniciação das aulas à Física, enquanto que as aulas de laboratório podem ser interpretadas apenas como um processo de administração do tempo e do comportamento dos alunos, através de experimentações e atividades correlatas. Os efeitos produzidos nos alunos, nas aulas de teoria, podem ser resumidos no reconhecimento da ciência como a intérprete legítima da Natureza e de seus professores como os representantes dessa ciência, capazes de demonstrar a sua "intimidade" com os fenômenos naturais, bem como no reconhecimento da hierarquia presente na relação pedagógica, como conseqüência da distância entre o "Mundo da Ciência" e o "Mundo em geral". Os resultados permitem interpretar a existência de uma valorização da pesquisa teórica em detrimento da pesquisa experimental, manifesta nas programações das aulas de teoria e de laboratório e nas articulações entre essas aulas na composição da disciplina. Analisa as articulações entre as diferentes atividades didático-pedagógicas que têm lugar em uma dada situação concreta de ensino de Física, na produção dos efeitos educacionais que lhes são pertinentes e que ocorrem ao nível do comportamento e do pensamento dos seus participantes.
A análise das relações institucionais em uma disciplina de Física Básica (Física 1 e 2) fornece duas representações distintas para os processos pedagógicos que tiveram lugar nas suas aulas de laboratório e de teoria. As aulas de teoria podem ser interpretadas como um instrumento de iniciação das aulas à Física, enquanto que as aulas de laboratório podem ser interpretadas apenas como um processo de administração do tempo e do comportamento dos alunos, através de experimentações e atividades correlatas. Os efeitos produzidos nos alunos, nas aulas de teoria, podem ser resumidos no reconhecimento da ciência como a intérprete legítima da Natureza e de seus professores como os representantes dessa ciência, capazes de demonstrar a sua "intimidade" com os fenômenos naturais, bem como no reconhecimento da hierarquia presente na relação pedagógica, como conseqüência da distância entre o "Mundo da Ciência" e o "Mundo em geral". Os resultados permitem interpretar a existência de uma valorização da pesquisa teórica em detrimento da pesquisa experimental, manifesta nas programações das aulas de teoria e de laboratório e nas articulações entre essas aulas na composição da disciplina. Analisa as articulações entre as diferentes atividades didático-pedagógicas que têm lugar em uma dada situação concreta de ensino de Física, na produção dos efeitos educacionais que lhes são pertinentes e que ocorrem ao nível do comportamento e do pensamento dos seus participantes.
Palavras Chave
Física; relações institucionais; pedagógico
Física; relações institucionais; pedagógico
Classificações
Nível escolar
Ensino Superior
Ensino Superior
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Currículos e Programas
Currículos e Programas