Novas tecnologias para o ensino de Ciências - condicionantes de sua utilização na sala de aula.

Autor
Maria Angelina Barbado de Magalhães

Orientação
Cláudio de Moura Castro

Grau de Titulação
Mestrado

Unidade / Setor
Centro de Teologia e Ciências Humanas

Cidade / UF
Rio de Janeiro/RJ

Dependência Administrativa:
Privada

Resumo
Estuda o caso de 10 escolas técnicas e 20 escolas acadêmicas, procurando explicar o que estaria dificultando o emprego, em sala de aula, de tecnologias educacionais geradas para o ensino de Ciências no 2º grau. Examina as hipóteses da inexistência de tecnologias, seu alto custo, condições de operação, deficiência de formação e treinamento dos professores, bloqueados na difusão das tecnologias, bem como o aspecto decisório da questão. Mostra que as tecnologias existem; há um razoável estoque à disposição de colégios e professores, mas as atividades práticas ainda são insuficientes e nem sempre contribuem para a melhoria do ensino. Quanto aos fatores que estariam provocando a sub-utilização dessas tecnologias, conclui que: a) não é o custo que as distanciam da sala de aula; b) as condições de operação das tecnologias na escola não favorecem inteiramente o seu emprego; c) há evidências de que a formação e o treinamento do professor são deficientes ou incompletos; d) ocorrem bloqueios na difusão das tecnologias; e) quando a escola deixa ao professor a decisão de empregar ou não tecnologias, ele simplesmente não as utiliza por não dispor de área de manobra necessária para poder usar, se decidir fazê-lo. Muito embora a escola de 2º grau não constitua nicho ecológico onde se possam instalar e sobreviver, as tecnologias educacionais disponíveis para o ensino de Ciências não existem.

Palavras Chave
tecnologias educacionais; ensino de Ciências