O ensino de Ciências numa perspectiva de inovação educacional.

Autor
Eugênio Ost

Orientação
Carmen Solari

Grau de Titulação
Mestrado

Unidade / Setor
Faculdade de Educação

Cidade / UF
Porto Alegre/RS

Dependência Administrativa:
Federal

Resumo
Descreve e analisa os fatores que afetam os professores na adoção do método da investigação nas aulas de Ciências, em escolas estaduais da zona urbana de Uruguaina, RS, em 1982. A população-alvo é constituída de 34 professores atuantes em classes de 5a a 8a séries do 1o grau, sendo 31 do sexo feminino e 3 do sexo masculino. Desses professores, 61,8% têm idade que varia entre 26 a 35 anos. Obtém os dados mediante entrevistas e questionários. A população-alvo foi dividida em dois grupos: professores capazes de distinguir o método da investigação de outros procedimentos de ensino (G1) e professores incapazes de fazer esta distinção (G2). Esta classificação serviu de referência para a análise dos dados, partindo da suposição de que a capacidade de distinguir procedimentos próprios do referido método afeta a receptividades dos professores na introdução de inovações no ensino de ciências. Embora a população geralmente tenha demonstrado atitudes favoráveis à mudança do ensino de Ciências, os professores do G2 demostram uma concepção mais tradicional a seu respeito do que os professores do G1. Vários fatores são responsáveis pelo fato que somente 8,8% da população-alvo adotam o método da investigação, 17,7% o adotam parcialmente e que 73,5% continuassem a usar o método expositivo, dos quais 55,5% nunca usaram qualquer tipo de aulas de laboratório ou trabalhos de campo. Alguns desses fatores foram: conhecimento insuficiente da nova proposta e dos objetivos do ensino de ciências, preparação deficiente do professor, falta de equipamento e condições da escola e necessidade de inovação do currículo de ciências.

Palavras Chave
ensino de Ciências; inovação educacional