Ciência e ideologia na escola de 1º grau - o ensino de Ciências Físicas e Biológicas em Goiás.
Título
Ciência e ideologia na escola de 1º grau - o ensino de Ciências Físicas e Biológicas em Goiás.
Ciência e ideologia na escola de 1º grau - o ensino de Ciências Físicas e Biológicas em Goiás.
Autor
Alfredo Antônio Saad
Alfredo Antônio Saad
Orientação
Victor Vincent Valla
Victor Vincent Valla
Instituição
FGV
FGV
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto de Estudos Avançados em Educação
Instituto de Estudos Avançados em Educação
Ano
1981
1981
Cidade / UF
Rio de Janeiro/RJ
Rio de Janeiro/RJ
Dependência Administrativa:
Privada
Privada
Resumo
Apoiado em proposições teóricas de Althusser, Baudelot & Establet e Bourdieu & Passeron, levanta subsídios para a verificação da hipótese central de que a disciplina Ciências, do currículo de 1º grau, serve de veículo para a inculcação da ideologia dominante, visando a reprodução das relações de produção e da estrutura de classes vigentes no Brasil. Analisa dados históricos relacionados com a evolução do ensino de Ciências na escola secundária brasileira. Mostra que, desde as reformas pombalinas até à reforma do ensino de 1º e 2º graus, em 1971, praticamente não ocorreram mudanças nos objetivos fixados, programas e procedimentos didáticos da disciplina, uma vez que não se modificaram substancialmente as forças condicionantes da estrutura de classes brasileira e das relações de produção aqui encontradas, as quais determinam as características da escola. A seguir, utiliza informações obtidas em escolas goianas, não só por meio de entrevistas com professores e alunos de Ciências de 8ª série do 1º grau, mas também mediante análise de livros didáticos. Estas informações permitem uma reconstrução aproximada da visão de mundo de mestres e alunos, bem como de suas condições materiais de trabalho. Servem também para comprovar a hipótese e para mostrar a natureza dos conteúdos da ideologia, bem como as formas pelas quais a mesma é inculcada por intermédio da disciplina.
Apoiado em proposições teóricas de Althusser, Baudelot & Establet e Bourdieu & Passeron, levanta subsídios para a verificação da hipótese central de que a disciplina Ciências, do currículo de 1º grau, serve de veículo para a inculcação da ideologia dominante, visando a reprodução das relações de produção e da estrutura de classes vigentes no Brasil. Analisa dados históricos relacionados com a evolução do ensino de Ciências na escola secundária brasileira. Mostra que, desde as reformas pombalinas até à reforma do ensino de 1º e 2º graus, em 1971, praticamente não ocorreram mudanças nos objetivos fixados, programas e procedimentos didáticos da disciplina, uma vez que não se modificaram substancialmente as forças condicionantes da estrutura de classes brasileira e das relações de produção aqui encontradas, as quais determinam as características da escola. A seguir, utiliza informações obtidas em escolas goianas, não só por meio de entrevistas com professores e alunos de Ciências de 8ª série do 1º grau, mas também mediante análise de livros didáticos. Estas informações permitem uma reconstrução aproximada da visão de mundo de mestres e alunos, bem como de suas condições materiais de trabalho. Servem também para comprovar a hipótese e para mostrar a natureza dos conteúdos da ideologia, bem como as formas pelas quais a mesma é inculcada por intermédio da disciplina.
Palavras Chave
ensino de ciências físicas; ensino de ciências biológicas; Goiás
ensino de ciências físicas; ensino de ciências biológicas; Goiás
Classificações
Nível escolar
5ª a 8ª Série do EF
5ª a 8ª Série do EF
Área do conteudo
Geral
Geral
Foco Temático
Currículos e Programas
Currículos e Programas