A indústria Química e a qualificação da força de trabalho - a formação do técnico químico pelo COTICAP (1965-1980).
Título
A indústria Química e a qualificação da força de trabalho - a formação do técnico químico pelo COTICAP (1965-1980).
A indústria Química e a qualificação da força de trabalho - a formação do técnico químico pelo COTICAP (1965-1980).
Autor
José Vitório Sacilotto
José Vitório Sacilotto
Orientação
Ediógenes Aragão Santos
Ediógenes Aragão Santos
Instituição
UNICAMP
UNICAMP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
1992
1992
Cidade / UF
Campinas/SP
Campinas/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Investiga a qualificação da força de trabalho para a indústria química. No Brasil, o ensino das profissões esteve inicialmente reservado aos marginalizados. Enquanto no exercício do ofício, o artífice era um trabalhador completo, o preconceito contra o trabalho manual o excluía da sociedade política. Com o avanço do capitalismo no país, a expansão das forças produtivas provoca alterações na organização do trabalho especialmente quanto ao parcelamento das tarefas e à qualificação da força de trabalho. Das pequenas fábricas, no início do século, a indústria química se desenvolve, a partir da década de 50, através de grandes unidades produtivas, com uso intensivo de capital e tecnologia estrangeiros, no processo de internacionalização da economia brasileira. O Estado é pressionado pelo capital a financiar a preparação de mão-de-obra, através de escolas técnicas como o Colégio Técnico Industrial "Conselheiro Antônio Prado” - COTICAP, sediado em Campinas - SP. Nesta escola "conveniada", financiada com recursos públicos e administrada por representantes do empresariado, o currículo deveria ser organizado em "função das características do trabalho industrial". O COTICAP, entre 1965 e 1980, atendeu a estas exigências na formação do técnico, cujo perfil fora determinado pela indústria.
Investiga a qualificação da força de trabalho para a indústria química. No Brasil, o ensino das profissões esteve inicialmente reservado aos marginalizados. Enquanto no exercício do ofício, o artífice era um trabalhador completo, o preconceito contra o trabalho manual o excluía da sociedade política. Com o avanço do capitalismo no país, a expansão das forças produtivas provoca alterações na organização do trabalho especialmente quanto ao parcelamento das tarefas e à qualificação da força de trabalho. Das pequenas fábricas, no início do século, a indústria química se desenvolve, a partir da década de 50, através de grandes unidades produtivas, com uso intensivo de capital e tecnologia estrangeiros, no processo de internacionalização da economia brasileira. O Estado é pressionado pelo capital a financiar a preparação de mão-de-obra, através de escolas técnicas como o Colégio Técnico Industrial "Conselheiro Antônio Prado” - COTICAP, sediado em Campinas - SP. Nesta escola "conveniada", financiada com recursos públicos e administrada por representantes do empresariado, o currículo deveria ser organizado em "função das características do trabalho industrial". O COTICAP, entre 1965 e 1980, atendeu a estas exigências na formação do técnico, cujo perfil fora determinado pela indústria.
Palavras Chave
ensino técnico; ensino de química; indústria.
ensino técnico; ensino de química; indústria.
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Química
Química
Foco Temático
Currículos e Programas
Currículos e Programas