Evolução da idéia de conservação da energia - um exemplo de História da Ciência no ensino de Física.
Título
Evolução da idéia de conservação da energia - um exemplo de História da Ciência no ensino de Física.
Evolução da idéia de conservação da energia - um exemplo de História da Ciência no ensino de Física.
Autor
Oswaldo Melo Souza Filho
Oswaldo Melo Souza Filho
Orientação
Manoel Roberto Robilotta
Manoel Roberto Robilotta
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto de Física/Faculdade de Educação
Instituto de Física/Faculdade de Educação
Ano
1987
1987
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Constrói um texto didático cujo objetivo é a recuperação da historicidade do conceito de conservação da energia. Discute a importância de um texto histórico para o ensino de Física, ressaltando a íntima relação que existe entre a ciência, a sua história e a epistemologia. Mostra que uma abordagem histórica e filosófica da Física não exclui, antes pressupõe, a apreensão e domínio da sua estrutura teórica tal como é ensinada hoje. Antes de apresentar o texto faz uma análise estrutural do seu conteúdo, procurando explicitar a relação entre as intenções e a sua forma. O texto, intercala a informação da Física hoje contida no conceito de energia, na Mecânica Newtoniana e na Termodinâmica, em um nível básico universitário, com a informação da parte histórica. A parte histórica, enfatiza o confronto dos diferentes esquemas conceituais, contidos principalmente em Aristóteles, Ptolomeu, Copérnico, Galileo, Kepler, Descartes, Huygens, Newton e Leibniz. Foi dado destaque à idéia de continuidade na diversidade contida na filosofia grega, em Descartes, Huygens, Leibniz, Mayer, Joule e Helmoltz. Além disso, discute as contribuições relevantes para a formação do conceito de conservação da energia provenientes da pesquisa sobre máquinas mecânicas e térmicas, do desenvolvimento dos conceitos de calor e de trabalho mecânico, das experiências de conversão e da idéia de uma unidade na natureza através de Boscovien, Kant, da Naturphilosophie e das teorias do éter unificado. Inclui, também, uma discussão mais externalista ao falar sobre os gregos, sobre a origem da ciência moderna e sobre a revolução industrial. Enfatiza que, apesar de possuir uma dinâmica própria, todo o desenvolvimento conceitual e os conflitos de cosmovisão são o produto de uma atividade humana plenamente inserida em um contexto social, político, econômico e cultural e sofrendo, conseqüentemente, a sua influência.
Constrói um texto didático cujo objetivo é a recuperação da historicidade do conceito de conservação da energia. Discute a importância de um texto histórico para o ensino de Física, ressaltando a íntima relação que existe entre a ciência, a sua história e a epistemologia. Mostra que uma abordagem histórica e filosófica da Física não exclui, antes pressupõe, a apreensão e domínio da sua estrutura teórica tal como é ensinada hoje. Antes de apresentar o texto faz uma análise estrutural do seu conteúdo, procurando explicitar a relação entre as intenções e a sua forma. O texto, intercala a informação da Física hoje contida no conceito de energia, na Mecânica Newtoniana e na Termodinâmica, em um nível básico universitário, com a informação da parte histórica. A parte histórica, enfatiza o confronto dos diferentes esquemas conceituais, contidos principalmente em Aristóteles, Ptolomeu, Copérnico, Galileo, Kepler, Descartes, Huygens, Newton e Leibniz. Foi dado destaque à idéia de continuidade na diversidade contida na filosofia grega, em Descartes, Huygens, Leibniz, Mayer, Joule e Helmoltz. Além disso, discute as contribuições relevantes para a formação do conceito de conservação da energia provenientes da pesquisa sobre máquinas mecânicas e térmicas, do desenvolvimento dos conceitos de calor e de trabalho mecânico, das experiências de conversão e da idéia de uma unidade na natureza através de Boscovien, Kant, da Naturphilosophie e das teorias do éter unificado. Inclui, também, uma discussão mais externalista ao falar sobre os gregos, sobre a origem da ciência moderna e sobre a revolução industrial. Enfatiza que, apesar de possuir uma dinâmica própria, todo o desenvolvimento conceitual e os conflitos de cosmovisão são o produto de uma atividade humana plenamente inserida em um contexto social, político, econômico e cultural e sofrendo, conseqüentemente, a sua influência.
Palavras Chave
conservação da energia; ensino de física.
conservação da energia; ensino de física.
Classificações
Nível escolar
Ensino Superior
Ensino Superior
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Recursos Didáticos, História da Ciência, Filosofia da Ciência
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