Ser ou tornar-se humano. A concepção de ambiente na proposta curricular de Ciências do Estado de São Paulo.

Título
Ser ou tornar-se humano. A concepção de ambiente na proposta curricular de Ciências do Estado de São Paulo.
Autor
Elenise Cristina Pires de Andrade
Orientação
Ivan Amorosino do Amaral
Instituição
UNICAMP
Grau de Titulação
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade Educação
Ano
2002
Cidade / UF
Campinas/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Resumo
A Proposta Curricular de Ciências do Estado de São Paulo (PCC-SP), em suas duas versões oficiais (1988 e 1991), assume como uma das suas diretrizes principais o tratamento interdisciplinar dos conteúdos programáticos, centrados na noção de ambiente. Qual a noção de ambiente que emerge dessa interdisciplinaridade Particularmente, como é vista a relação entre o ser humano e os demais componentes do ambiente Predominantemente fragmentada ou integrada Há diferenças nas duas versões da PCC-SP O referencial teórico adotado fundamenta-se na idéia de inextricabilidade das dimensões constitutivas das ações/reflexões humanas, representadas pelos fatores físicos e biológicos e pelo conjunto de interferentes históricos e socioculturais, redundando em um ser biológico cujo processo de tornar-se humano implica na hominização dos demais componentes do ambiente. Para atingir-se o objetivo final da pesquisa, derivou-se do quadro teórico quatro Categorias Analítico-Descritivas (1. Ambiente Natural, 2. Apropriação Humana do Ambiente, 3. Conseqüências da Apropriação Humana, 4. Condicionantes da Apropriação Humana do Ambiente e os Condicionantes das Conseqüências dessa Apropriação), tendo em vista a classificação das Sugestões Programáticas e a interpretação do grau de Integração-Fragmentação da relação do ser humano com os demais componentes do ambiente. Concluiu-se que ambas as Versões priorizam os componentes do ambiente natural e a apropriação que o ser humano faz dele, deixando em segundo plano as conseqüências dessa apropriação e, em plano mais difuso, os condicionantes da apropriação. Tal desbalanceamento configura a predominância da visão fragmentada de ambiente, a despeito da proposta de interdisciplinaridade. Privilegia-se, assim, o ser humano em detrimento do tornar-se humano. Todavia, a fragmentação pode ser amenizada pela estrutura organizativa aberta e flexível adotada pela Versão de 1988.
Palavras Chave
estudo e ensino, educação ambiental, meio ambiente, interdisciplinaridade, Proposta Curricular do Estado de São Paulo

Classificações

Nível escolar
1ª a 4ª Série do EF, 5ª a 8ª Série do EF
Área do conteudo
Geral
Foco Temático
Currículos e Programas