Reflexões sobre o trabalho dos estudantes no laboratório didático.
Título
Reflexões sobre o trabalho dos estudantes no laboratório didático.
Reflexões sobre o trabalho dos estudantes no laboratório didático.
Autor
Elisabeth Barolli
Elisabeth Barolli
Orientação
Alberto Villani
Alberto Villani
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
1998
1998
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
As especificidades que observamos no modo com que alguns grupos de estudantes conduziam seu trabalho num laboratório didático de terceiro grau nos fizeram refletir sobre a possibilidade de compreender a articulação da dinâmica dos grupos, a partir de elementos que se encontravam além do alcance da cognição. Em analogia à visão de W.R. Bion acerca do funcionamento dos grupos terapêuticos, pudemos dar significados a esses elementos e interpretar o trabalho dos estudantes no laboratório didático, a partir de uma perspectiva mais integrada, por assim dizer, uma vez que procuramos aproximar o campo da subjetividade do campo da cognição. Mais especificamente, a condução e sustentação da dinâmica dos grupos de estudantes, do ponto de vista da construção do próprio contexto experimental, foram explicitadas com base no interjogo sobre o qual um grupo se estrutura: de um lado, as estratégias não conscientes, compartilhadas anonimamente e, de outro, os objetivos conscientes, interações e esforços dos indivíduos em trabalhar a partir de sua tarefa mais objetiva. Nossa esperança é de que o novo saber que aqui comunicamos possa colocar em dúvida algumas das certezas sobre as quais o professor vem se apoiando em relação às metas e intenções de sua prática educativa.
As especificidades que observamos no modo com que alguns grupos de estudantes conduziam seu trabalho num laboratório didático de terceiro grau nos fizeram refletir sobre a possibilidade de compreender a articulação da dinâmica dos grupos, a partir de elementos que se encontravam além do alcance da cognição. Em analogia à visão de W.R. Bion acerca do funcionamento dos grupos terapêuticos, pudemos dar significados a esses elementos e interpretar o trabalho dos estudantes no laboratório didático, a partir de uma perspectiva mais integrada, por assim dizer, uma vez que procuramos aproximar o campo da subjetividade do campo da cognição. Mais especificamente, a condução e sustentação da dinâmica dos grupos de estudantes, do ponto de vista da construção do próprio contexto experimental, foram explicitadas com base no interjogo sobre o qual um grupo se estrutura: de um lado, as estratégias não conscientes, compartilhadas anonimamente e, de outro, os objetivos conscientes, interações e esforços dos indivíduos em trabalhar a partir de sua tarefa mais objetiva. Nossa esperança é de que o novo saber que aqui comunicamos possa colocar em dúvida algumas das certezas sobre as quais o professor vem se apoiando em relação às metas e intenções de sua prática educativa.
Palavras Chave
Laboratório Didático; Trabalho em grupos; Psicanálise; Cognição; Subjetividade.
Laboratório Didático; Trabalho em grupos; Psicanálise; Cognição; Subjetividade.
Classificações
Nível escolar
Ensino Superior
Ensino Superior
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Características do Aluno
Características do Aluno