Protexto, narrativa poética da Ciência: uma estratégia de construção do conhecimento e religação de saberes no ensino da Física.
Título
Protexto, narrativa poética da Ciência: uma estratégia de construção do conhecimento e religação de saberes no ensino da Física.
Protexto, narrativa poética da Ciência: uma estratégia de construção do conhecimento e religação de saberes no ensino da Física.
Autor
Valmir Henrique de Araujo
Valmir Henrique de Araujo
Orientação
Maria da Conceição Xavier de Almeida
Maria da Conceição Xavier de Almeida
Instituição
UFRN
UFRN
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Centro de Educação
Centro de Educação
Ano
2009
2009
Cidade / UF
Natal/RN
Natal/RN
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Nesta tese apresento a noção de prototexto e a fundamento como um sistema complexo enquanto estratégia de construção de conhecimento e religação de saberes no ensino de física. Prototexto é uma narrativa poética da ciência, proposta e utilizada inicialmente como instrumento de aprendizagem criativa para estudantes do ensino técnico e médio, do CEFET-Vitória da Conquista-BA, no período de 1997-2004. Concebida a partir de 2001 como uma estratégia de construção de conhecimento, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, a noção de prototexto configura um complemento à operacionalidade matemática. A proposta de uma narrativa poética da ciência supõe que o estudante, aprendiz de ciência, passe a organizar os seus conhecimentos em uma matriz literária complexa. Esta matriz procura fazer conviver tanto os aspectos do formalismo matemático quanto a discursividade da ciência necessários para a formação de um aprendizado que almeje aos múltiplos aspectos do conhecimento, dispersos em disciplinas, a partir de um tema da física. Tal proposta emerge das minhas práticas em sala de aula e reflexões acerca do ensino de física com ênfase matemática, na maioria das escolas, limitando o ensino a um padrão de ordem com a ausência de erro. São operações do prototexto: a linguagem poética, estratégia de construção do conhecimento, inacabamento da argumentação e a inclusão do aprendiz de ciência como sujeito implicado na construção do conhecimento. Na fundamentação teórica assumo a proposição de Edgar Morin do método como estratégia, o princípio da complementaridade de Niels Bohr em conceber categorias excludentes como face de um mesmo fenômeno e a concepção de tempo criativo de Ilya Prigogine que enuncia a aliança entre a natureza e o homem que a descreve.
Nesta tese apresento a noção de prototexto e a fundamento como um sistema complexo enquanto estratégia de construção de conhecimento e religação de saberes no ensino de física. Prototexto é uma narrativa poética da ciência, proposta e utilizada inicialmente como instrumento de aprendizagem criativa para estudantes do ensino técnico e médio, do CEFET-Vitória da Conquista-BA, no período de 1997-2004. Concebida a partir de 2001 como uma estratégia de construção de conhecimento, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, a noção de prototexto configura um complemento à operacionalidade matemática. A proposta de uma narrativa poética da ciência supõe que o estudante, aprendiz de ciência, passe a organizar os seus conhecimentos em uma matriz literária complexa. Esta matriz procura fazer conviver tanto os aspectos do formalismo matemático quanto a discursividade da ciência necessários para a formação de um aprendizado que almeje aos múltiplos aspectos do conhecimento, dispersos em disciplinas, a partir de um tema da física. Tal proposta emerge das minhas práticas em sala de aula e reflexões acerca do ensino de física com ênfase matemática, na maioria das escolas, limitando o ensino a um padrão de ordem com a ausência de erro. São operações do prototexto: a linguagem poética, estratégia de construção do conhecimento, inacabamento da argumentação e a inclusão do aprendiz de ciência como sujeito implicado na construção do conhecimento. Na fundamentação teórica assumo a proposição de Edgar Morin do método como estratégia, o princípio da complementaridade de Niels Bohr em conceber categorias excludentes como face de um mesmo fenômeno e a concepção de tempo criativo de Ilya Prigogine que enuncia a aliança entre a natureza e o homem que a descreve.
Palavras Chave
ensino de Física, narrativa poética, complexidade, estratégia.
ensino de Física, narrativa poética, complexidade, estratégia.
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio, Ensino Superior
Ensino Médio, Ensino Superior
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Conteúdo-Método
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