O Anacronismo do Tempo: Um debate atual entre Einstein e Bergson.
Título
O Anacronismo do Tempo: Um debate atual entre Einstein e Bergson.
O Anacronismo do Tempo: Um debate atual entre Einstein e Bergson.
Autor
Márcio Barreto
Márcio Barreto
Orientação
Laymert Garcia dos Santos
Laymert Garcia dos Santos
Instituição
UNICAMP
UNICAMP
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Universidade Estadual de Campinas
Universidade Estadual de Campinas
Ano
2007
2007
Cidade / UF
Campinas/SP
Campinas/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
O ponto de partida desta tese foi a observação das reações das pessoas diante das mudanças introduzidas pela teoria da Relatividade no conceito de tempo. As pessoas às quais me refiro são as do senso comum; estas, em geral, mostram certo desconforto em relação às múltiplas medidas do tempo previstas na teoria. Ao reagir contra o incômodo que a teoria provoca, o senso comum parece preferir permanecer apegado ao caráter absoluto do tempo newtoniano, apesar da já centenária teoria de Einstein. Daí o título da tese, O Anacronismo do Tempo. A investigação das referidas reações revelou a ressonância entre elas e a inquietação do filósofo Henri Bergson em relação ao mesmo tema. O debate sobre a Relatividade de 1922 entre Bergson e Einstein levantou a questão do significado filosófico do tempo, mas esta foi ofuscada pelo sucesso acadêmico e popular da teoria. Apesar das falsas aparências, Bergson não desejava preservar o tempo absoluto ou contestar a Relatividade, mas tentava retirar dela a pretensão de reduzir a duração a um psicologismo. Para o filósofo francês, é através das sinergias entre inteligência e intuição e entre física e metafísica que a humanidade pode construir uma ciência completa. Esta tese procura mostrar que Bergson vislumbrou na teoria de Einstein a oportunidade que recolocar a questão do tempo a serviço destas sinergias.
O ponto de partida desta tese foi a observação das reações das pessoas diante das mudanças introduzidas pela teoria da Relatividade no conceito de tempo. As pessoas às quais me refiro são as do senso comum; estas, em geral, mostram certo desconforto em relação às múltiplas medidas do tempo previstas na teoria. Ao reagir contra o incômodo que a teoria provoca, o senso comum parece preferir permanecer apegado ao caráter absoluto do tempo newtoniano, apesar da já centenária teoria de Einstein. Daí o título da tese, O Anacronismo do Tempo. A investigação das referidas reações revelou a ressonância entre elas e a inquietação do filósofo Henri Bergson em relação ao mesmo tema. O debate sobre a Relatividade de 1922 entre Bergson e Einstein levantou a questão do significado filosófico do tempo, mas esta foi ofuscada pelo sucesso acadêmico e popular da teoria. Apesar das falsas aparências, Bergson não desejava preservar o tempo absoluto ou contestar a Relatividade, mas tentava retirar dela a pretensão de reduzir a duração a um psicologismo. Para o filósofo francês, é através das sinergias entre inteligência e intuição e entre física e metafísica que a humanidade pode construir uma ciência completa. Esta tese procura mostrar que Bergson vislumbrou na teoria de Einstein a oportunidade que recolocar a questão do tempo a serviço destas sinergias.
Palavras Chave
Tempo, Einstein, Bergson, senso comum, teoria da relatividade.
Tempo, Einstein, Bergson, senso comum, teoria da relatividade.
Classificações
Nível escolar
Geral
Geral
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Foco Temático
História da Ciência, Filosofia da Ciência
História da Ciência, Filosofia da Ciência