Ciência e Arte, Razão e Imaginação - Complementos necessários ao aprendizado de uma nova Física.
Título
Ciência e Arte, Razão e Imaginação - Complementos necessários ao aprendizado de uma nova Física.
Ciência e Arte, Razão e Imaginação - Complementos necessários ao aprendizado de uma nova Física.
Autor
Silvia Helena Mariano de Carvalho
Silvia Helena Mariano de Carvalho
Orientação
João Zanetic
João Zanetic
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2006
2006
/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Motivados pela necessidade de mudanças na forma tradicional de se ensinar Física, apresentamos neste trabalho um projeto desenvolvido com alunos do segundo ano do Ensino Médio, cuja tônica principal foi a relação da Física com a Cultura. Esta relação foi contemplada através da abordagem histórica da ciência, da relação entre ciência, tecnologia e sociedade, da relação entre ciência e arte, esta representada pela literatura e pela produção de um audiovisual, e pela inserção da Física Moderna. O projeto foi executado ao longo do ano letivo e das três aulas semanais, uma era dedicada ao mesmo. O tema inicial do projeto foi a Óptica Física e assim o fizemos para contextualizar esse assunto ao tradicionalmente ensinado nesse nível escolar, que é a Óptica Geométrica. Ao longo do mesmo, os alunos, individualmente, foram conduzidos à confecção de portfólios, onde eles registravam, como num diário, os textos trabalhados, suas opiniões, dúvidas, pesquisas e respostas de questões que formulamos a respeito dos assuntos abordados. Por meio destes “diários” analisamos como os alunos apreendem certos aspectos da produção científica, tais como, a transitoriedade dos conceitos e modelos científicos, a relação entre ciência, sociedade e tecnologia e entre ciência e arte, o papel da experimentação na ciência e a interdisciplinaridade. Na fase final, com cada classe dividida em dois grupos, eles foram instigados a produzir um audiovisual sobre noções de Física Quântica e Relatividade, tópicos mais recentes da Física e que demandam maior empenho imaginativo já que o objeto de estudo dos mesmos não está ao alcance da experiência comum, mas pertence a uma realidade “escondida”, traduzida normalmente através da linguagem matemática, de difícil acesso à maioria dos estudantes. Analisamos, por meio destas produções criadas pelos alunos, como estes compreendem a Física, Clássica e Moderna, e quais críticas tecem ao seu ensino. Pensamos que a interação da Física com a cultura, possibilitou aos alunos recorrerem ao uso da imaginação, sem a qual não é possível galgar os degraus da razão, para compreender que, mais do que fórmulas, a Física permite um diálogo interessante com o mundo à nossa volta, destacando a tecnologia e a arte, que compõem o mundo do entretenimento, da diversão e da criatividade.
Motivados pela necessidade de mudanças na forma tradicional de se ensinar Física, apresentamos neste trabalho um projeto desenvolvido com alunos do segundo ano do Ensino Médio, cuja tônica principal foi a relação da Física com a Cultura. Esta relação foi contemplada através da abordagem histórica da ciência, da relação entre ciência, tecnologia e sociedade, da relação entre ciência e arte, esta representada pela literatura e pela produção de um audiovisual, e pela inserção da Física Moderna. O projeto foi executado ao longo do ano letivo e das três aulas semanais, uma era dedicada ao mesmo. O tema inicial do projeto foi a Óptica Física e assim o fizemos para contextualizar esse assunto ao tradicionalmente ensinado nesse nível escolar, que é a Óptica Geométrica. Ao longo do mesmo, os alunos, individualmente, foram conduzidos à confecção de portfólios, onde eles registravam, como num diário, os textos trabalhados, suas opiniões, dúvidas, pesquisas e respostas de questões que formulamos a respeito dos assuntos abordados. Por meio destes “diários” analisamos como os alunos apreendem certos aspectos da produção científica, tais como, a transitoriedade dos conceitos e modelos científicos, a relação entre ciência, sociedade e tecnologia e entre ciência e arte, o papel da experimentação na ciência e a interdisciplinaridade. Na fase final, com cada classe dividida em dois grupos, eles foram instigados a produzir um audiovisual sobre noções de Física Quântica e Relatividade, tópicos mais recentes da Física e que demandam maior empenho imaginativo já que o objeto de estudo dos mesmos não está ao alcance da experiência comum, mas pertence a uma realidade “escondida”, traduzida normalmente através da linguagem matemática, de difícil acesso à maioria dos estudantes. Analisamos, por meio destas produções criadas pelos alunos, como estes compreendem a Física, Clássica e Moderna, e quais críticas tecem ao seu ensino. Pensamos que a interação da Física com a cultura, possibilitou aos alunos recorrerem ao uso da imaginação, sem a qual não é possível galgar os degraus da razão, para compreender que, mais do que fórmulas, a Física permite um diálogo interessante com o mundo à nossa volta, destacando a tecnologia e a arte, que compõem o mundo do entretenimento, da diversão e da criatividade.
Palavras Chave
ensino, física, cultura, física moderna.
ensino, física, cultura, física moderna.
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Conteúdo-Método
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