Física em Verso e Prosa: A Voz dos Alunos sobre a Física Escolar Através de Redações.
Título
Física em Verso e Prosa: A Voz dos Alunos sobre a Física Escolar Através de Redações.
Física em Verso e Prosa: A Voz dos Alunos sobre a Física Escolar Através de Redações.
Autor
Heloize da Cunha Charret
Heloize da Cunha Charret
Orientação
Sonia Krapas Teixeira
Sonia Krapas Teixeira
Instituição
UFF
UFF
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2009
2009
Cidade / UF
Niterói/RJ
Niterói/RJ
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Este trabalho tem por objetivo investigar a relação estabelecida entre os alunos e características da Física escolar emergentes no discurso dos alunos de uma turma de terceiro ano do Ensino Médio da rede particular de Niterói. Temos como dados de análise um conjunto de redações que abordam o tema leis de Newton em contextos diversos daqueles abordados pela Física escolar, além de um outro conjunto de redações que versam diretamente sobre a vivência dos alunos ao longo dos três anos do Ensino Médio na disciplina de Física. Entendendo que esses textos revelam não só o horizonte da proposta, caracterizado pela materialidade do texto em si, mas também carregam sinais das relações sócio-culturais do ambiente no qual foram produzidos, optamos por utilizar a perspectiva sócio-histórico-cultural em nossas análises, com ênfase na teoria da linguagem de Bakhtin. Os conceitos bakhtinianos nortearam a construção de categorias de análise no sentido de trazer a voz dos alunos para o horizonte de caracterização do espaço da sala de aula de Física. Buscamos basicamente por, fluência nas temáticas físicas, recontextualizações, posicionamento dos alunos com relação à Física escolar, imagens de ciência e recursos de autoridade manifestos no discurso dos alunos. A adesão dos alunos à proposta das redações é um dos aspectos positivos revelados em nossas análises; a diversidade das linguagens utilizadas pelos alunos nos textos, bem como a riqueza dos mesmos, indica uma possibilidade de integração dos alunos em atividades de Física. Apesar de termos trabalhado com sujeitos bastante reflexivos e participativos, sobretudo no que diz respeito aos propósitos da educação, não percebemos nestes grande motivação para o estudo da Física, principalmente relacionada aos benefícios oriundos desta área de conhecimento. Este quadro chama ainda mais atenção quando percebemos que os sujeitos em questão cumpriram com as metas escolares propostas para o seu nível acadêmico. A linguagem matemática, apresentada em vários pontos como fator de autoridade agregado ao discurso da física escolar, também é problematizada em nossa discussão. Por fim encerramos com uma reflexão, apoiada em Martins (2009) e Shamos (1995), acerca dos objetivos e motivações para se alfabetizar cientificamente.
Este trabalho tem por objetivo investigar a relação estabelecida entre os alunos e características da Física escolar emergentes no discurso dos alunos de uma turma de terceiro ano do Ensino Médio da rede particular de Niterói. Temos como dados de análise um conjunto de redações que abordam o tema leis de Newton em contextos diversos daqueles abordados pela Física escolar, além de um outro conjunto de redações que versam diretamente sobre a vivência dos alunos ao longo dos três anos do Ensino Médio na disciplina de Física. Entendendo que esses textos revelam não só o horizonte da proposta, caracterizado pela materialidade do texto em si, mas também carregam sinais das relações sócio-culturais do ambiente no qual foram produzidos, optamos por utilizar a perspectiva sócio-histórico-cultural em nossas análises, com ênfase na teoria da linguagem de Bakhtin. Os conceitos bakhtinianos nortearam a construção de categorias de análise no sentido de trazer a voz dos alunos para o horizonte de caracterização do espaço da sala de aula de Física. Buscamos basicamente por, fluência nas temáticas físicas, recontextualizações, posicionamento dos alunos com relação à Física escolar, imagens de ciência e recursos de autoridade manifestos no discurso dos alunos. A adesão dos alunos à proposta das redações é um dos aspectos positivos revelados em nossas análises; a diversidade das linguagens utilizadas pelos alunos nos textos, bem como a riqueza dos mesmos, indica uma possibilidade de integração dos alunos em atividades de Física. Apesar de termos trabalhado com sujeitos bastante reflexivos e participativos, sobretudo no que diz respeito aos propósitos da educação, não percebemos nestes grande motivação para o estudo da Física, principalmente relacionada aos benefícios oriundos desta área de conhecimento. Este quadro chama ainda mais atenção quando percebemos que os sujeitos em questão cumpriram com as metas escolares propostas para o seu nível acadêmico. A linguagem matemática, apresentada em vários pontos como fator de autoridade agregado ao discurso da física escolar, também é problematizada em nossa discussão. Por fim encerramos com uma reflexão, apoiada em Martins (2009) e Shamos (1995), acerca dos objetivos e motivações para se alfabetizar cientificamente.
Palavras Chave
linguagem, ensino de física, referencial sócio-cultural
linguagem, ensino de física, referencial sócio-cultural
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Conteúdo-Método
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