Uma Nova Relação Estrutural para a Sustentabilidade do Museu da Vida.
Título
Uma Nova Relação Estrutural para a Sustentabilidade do Museu da Vida.
Uma Nova Relação Estrutural para a Sustentabilidade do Museu da Vida.
Autor
José Sergio Damico
José Sergio Damico
Orientação
Nara Margareth Silva Azevedo
Nara Margareth Silva Azevedo
Instituição
FIOCRUZ
FIOCRUZ
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2004
2004
Cidade / UF
Rio de Janeiro/RJ
Rio de Janeiro/RJ
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
No presente trabalho pretende-se compreender a importância que os museus e centros de ciência modernos podem ter para fornecer um importante suporte ao processo de desenvolvimento em C&T do país. Para tanto, lançaremos um olhar sobre a história dos museus, percebendo como os diversos países, em diferentes oportunidades, se serviram desse importante instrumento de nacionalismo e difusão de ciências. Inicialmente valorizado apenas pelos interesses de poucos colecionadores privados, progressivamente os governos e as cortes foram percebendo que havia uma importância estratégica nesse segmento. O Estado passa a ser figura importante nesse contexto. No Brasil estaremos focando os períodos em que o país promoveu o reconhecimento do valor da ciência e da tecnologia, chegando aos financiamentos de projetos através das agências e, em especial, do programa PADCT, resultante da conjunção de interesses do CNPq, CAPES, FINEP e STI e que teve papel importante para a implantação do Museu da Vida. O desenvolvimento do Museu da Vida é apresentado sob formato histórico, mas, também, analítico, tendo como referencial teórico o processo de formulação de estratégicas de Mintzberg. Será possível compreender como se deu o conturbado período em que o Museu da Vida precisou ser retirado de seu momento zero e enfrentar resistências internas, dificuldades de recursos e o período de legitimação junto à comunidade. O estado da arte do Museu da Vida é apresentado por meio de dados estatísticos, pontuado com informações coletadas de 5 outras reconhecidas instituições do setor de museus e centros de ciência no Brasil. Com este benchmark será observado que as dificuldades e os fatores críticos para o setor não são privilégio deste ou daquele empreendimento. A evidência mais clara fica por conta de que a iniciativa privada não tem estrutura e interesse comercial para investir na implantação de museus e centros de ciência interativos. O setor público possui recursos, mas não possui instrumentos de gestão eficientes para geri-los da maneira como o dinamismo da área requer. O Capítulo III apresentará uma proposta de atendimento a tais necessidades, partindo do princípio da publicização, que foi um dos norteadores da proposta de reforma do aparelho de estado em 1998. A proposição terá três pontos de sustentação: (i) nova estruturação, partindo do conceito da publicização; (ii) novos instrumentos de controle, que se adeqüem ao novo formato proposto e (iii) nova modelagem de gestão, com base no planejamento estratégico, que permita a integração com os dois pontos anteriores.
No presente trabalho pretende-se compreender a importância que os museus e centros de ciência modernos podem ter para fornecer um importante suporte ao processo de desenvolvimento em C&T do país. Para tanto, lançaremos um olhar sobre a história dos museus, percebendo como os diversos países, em diferentes oportunidades, se serviram desse importante instrumento de nacionalismo e difusão de ciências. Inicialmente valorizado apenas pelos interesses de poucos colecionadores privados, progressivamente os governos e as cortes foram percebendo que havia uma importância estratégica nesse segmento. O Estado passa a ser figura importante nesse contexto. No Brasil estaremos focando os períodos em que o país promoveu o reconhecimento do valor da ciência e da tecnologia, chegando aos financiamentos de projetos através das agências e, em especial, do programa PADCT, resultante da conjunção de interesses do CNPq, CAPES, FINEP e STI e que teve papel importante para a implantação do Museu da Vida. O desenvolvimento do Museu da Vida é apresentado sob formato histórico, mas, também, analítico, tendo como referencial teórico o processo de formulação de estratégicas de Mintzberg. Será possível compreender como se deu o conturbado período em que o Museu da Vida precisou ser retirado de seu momento zero e enfrentar resistências internas, dificuldades de recursos e o período de legitimação junto à comunidade. O estado da arte do Museu da Vida é apresentado por meio de dados estatísticos, pontuado com informações coletadas de 5 outras reconhecidas instituições do setor de museus e centros de ciência no Brasil. Com este benchmark será observado que as dificuldades e os fatores críticos para o setor não são privilégio deste ou daquele empreendimento. A evidência mais clara fica por conta de que a iniciativa privada não tem estrutura e interesse comercial para investir na implantação de museus e centros de ciência interativos. O setor público possui recursos, mas não possui instrumentos de gestão eficientes para geri-los da maneira como o dinamismo da área requer. O Capítulo III apresentará uma proposta de atendimento a tais necessidades, partindo do princípio da publicização, que foi um dos norteadores da proposta de reforma do aparelho de estado em 1998. A proposição terá três pontos de sustentação: (i) nova estruturação, partindo do conceito da publicização; (ii) novos instrumentos de controle, que se adeqüem ao novo formato proposto e (iii) nova modelagem de gestão, com base no planejamento estratégico, que permita a integração com os dois pontos anteriores.
Palavras Chave
Planejamento estratégico, organização & administração, modernização organizacional, museus e centros de ciência, gestão de museus, políticas de C&T.
Planejamento estratégico, organização & administração, modernização organizacional, museus e centros de ciência, gestão de museus, políticas de C&T.
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