Sobre livros, memória e identidade: uma leitura dos anos iniciais da física e os físicos da UERJ

Autor
Nadia Lobo da Fonseca

Orientação
Vera Lucia Doyle Louzada de Mattos Dodebei

Grau de Titulação
Mestrado

Cidade / UF
Rio de Janeiro/RJ

Dependência Administrativa:
Federal

Resumo
Aborda a construção de uma memória possível de Física e dos físicos da hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, entre as décadas de 1930 e 1950. Com base teórico-metodológica constituída a partir dos estudos efetuados no âmbito do mestrado, no Programa de Pós-Graduação em Memória Social, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, a pesquisa fez emergir a memória do curso de Física, mais antigo que a própria universidade. O elemento insporador dessa pesquisa foram os exemplares de uma coleção de memória da biblioteca de Física e Astronomia, que ostentam marcas de seus antigos proprietários. Esses vestígios de memória conjugados a depoimentos, fontes documentais e bibliográficas permitiram delinear a trajetória de alguns desses personagens. Figuras proeminentes no surgimento da Faculdade e Filosofia, Ciências e Letras do Instituto La-Fayette, origem do curso de Física, também atuaram na sua posterior reunião com outras três faculdades isoladas existentes na cidade do Rio de Janeiro, sob a égide da Universidade do Distrito Federal, a atual UERJ. O quadro em que se inserem esses acontecimentos é o das injunções políticas que determinaram o desenvolvimento cientifico e a conformação das instituições de ensino superior brasileiras, no período em foco. Nesse movimento de ir e vir, do geral ao particular, e deste para aquele, são tecidas algumas especulações em torno da questão inicial - a invisibilidade dos físicos, na literatura científica da área- dentre elas, a construção de uma identidade coletiva focada na formação de quadros dirigentes e de professores, e não de pesquisadores.

Palavras Chave
Instituto de Física da UERJ. Memória da Física e dos físicos. História da Física. Memória e identidade