A matéria diurna e a matéria noturna: "O Homem das 24 Horas" de Gaston Bachelard.
Título
A matéria diurna e a matéria noturna: "O Homem das 24 Horas" de Gaston Bachelard.
A matéria diurna e a matéria noturna: "O Homem das 24 Horas" de Gaston Bachelard.
Autor
Alexander de Freitas
Alexander de Freitas
Orientação
Marcos Ferreira Santos
Marcos Ferreira Santos
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto de Física
Instituto de Física
Ano
2003
2003
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Esta dissertação investiga a epistemologia da ciência e a metafísica da imaginação poética, as duas vertentes da filosofia de Gaston Bachelard (1884-1962), situando-as através de dois olhares distintos sobre a matéria. No primeiro caso, examina os conceitos utilizados por Bachelard para que a matéria, leitmotiv das ciências experimentais (física, química e biologia), alcance a objetividade, o antidogmatismo e o poder de instauração do novo necessários à consolidação do novo espírito científico, apresentado-se a partir destas três características, perspectivas para o ensino de ciências. No segundo caso, a matéria é estudada como orientadora da imaginação literária, apresentando-se os conceitos identificados por Bachelard que conduzem a cinco modos de expressão da imaginação poética. Desdobrando esta configuração literária da matéria, o presente estudo propõe, baseando-se na análise de narrativas míticas recolhidas em Conceição do Ibitipoca, uma hermenêutica mitanalítica que à semelhança da Alquimia vai representar o imaginário através dos quatro elementos materiais (fogo, água, ar e terra). Para além de uma abordagem fenomenológico-compreensiva da metafísica poética de Bachelard, as imagens míticas recolhidas mostram a enunciação do homem do campo por meio da imaginação simbólica. Buscando uma conciliação de contrários entre a matéria diurna e noturna, propõe-se o "homem das 24 horas" como integrador das duas vertentes da filosofia bachelardiana, que se consolidaria pelo ensino conjunto de química e literatura.
Esta dissertação investiga a epistemologia da ciência e a metafísica da imaginação poética, as duas vertentes da filosofia de Gaston Bachelard (1884-1962), situando-as através de dois olhares distintos sobre a matéria. No primeiro caso, examina os conceitos utilizados por Bachelard para que a matéria, leitmotiv das ciências experimentais (física, química e biologia), alcance a objetividade, o antidogmatismo e o poder de instauração do novo necessários à consolidação do novo espírito científico, apresentado-se a partir destas três características, perspectivas para o ensino de ciências. No segundo caso, a matéria é estudada como orientadora da imaginação literária, apresentando-se os conceitos identificados por Bachelard que conduzem a cinco modos de expressão da imaginação poética. Desdobrando esta configuração literária da matéria, o presente estudo propõe, baseando-se na análise de narrativas míticas recolhidas em Conceição do Ibitipoca, uma hermenêutica mitanalítica que à semelhança da Alquimia vai representar o imaginário através dos quatro elementos materiais (fogo, água, ar e terra). Para além de uma abordagem fenomenológico-compreensiva da metafísica poética de Bachelard, as imagens míticas recolhidas mostram a enunciação do homem do campo por meio da imaginação simbólica. Buscando uma conciliação de contrários entre a matéria diurna e noturna, propõe-se o "homem das 24 horas" como integrador das duas vertentes da filosofia bachelardiana, que se consolidaria pelo ensino conjunto de química e literatura.
Palavras Chave
Gaston Bachelard, filosofia da ciência.
Gaston Bachelard, filosofia da ciência.
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Geral
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Foco Temático
Filosofia da Ciência
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