A crise do imaginário moderno e as novas tecnologias de regulação do trabalho docente: discurso, conhecimento e o poder no programa Pró-Ciências Pernambuco.

Título
A crise do imaginário moderno e as novas tecnologias de regulação do trabalho docente: discurso, conhecimento e o poder no programa Pró-Ciências Pernambuco.
Educação
Autor
Alexandre Simão de Freitas
Orientação
Janete Maria Lins de Azevedo
Instituição
UFPE
Grau de Titulação
Mestrado
Unidade / Setor
Centro de Educação
Ano
2000
Cidade / UF
Recife/PE
Dependência Administrativa:
Federal
Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar as diretrizes de políticas que têm subsidiado a formação continuada dos professores de Ciências e Matemática de ensino médio na atualidade. A compreensão era de que as significações sociais de Ciência, Tecnologia e Educação subjacentes ao discurso da Reforma Educacional desenhada pelo governo F.H.Cardoso (1995-1998), partiam de uma denegação da crise do imaginário moderno, instituindo novas tecnologias de controle do trabalho social dos docentes. Elegeu-se como objeto de estudo Programa Pró-Ciências. Os dados levantados a partir da análise documental e das entrevistas com os gestores responsáveis pela implantação do programa em Pernambuco, evidenciaram que o modelo de formação profissional materializado por este programa investiu em uma concepção de ensino científico e de formação profissional há muito superada no plano social e epistemológico de escolarização, contribuindo para a despolitização do processo de profissionalização docente. Concluiu-se, então, que esse tipo de programa veiculou uma concepção dogmática de Ciência, impedindo assim a formação dos professores como profissionais reflexivos.
Palavras Chave
Política Educacional; Formação Continuada; Pró-Ciência

Classificações

Nível escolar
5ª a 8ª Série do EF, Ensino Médio, Ensino Superior
Área do conteudo
Geral
Foco Temático
Formação de Professores, Políticas Públicas