O bicho vai pegar! um olhar pós-estruturalista à Educação Sexual a partir de livros paradidáticos infantis.

Título
O bicho vai pegar! um olhar pós-estruturalista à Educação Sexual a partir de livros paradidáticos infantis.
Autor
Jimena Furlani
Orientação
Guacira Lopes Louro
Instituição
UFRGS
Grau de Titulação
Doutorado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Ano
2005
Cidade / UF
Porto Alegre/RS
Dependência Administrativa:
Federal
Resumo
Nesta tese, volto-me para a educação sexual dirigida às crianças, buscando problematizar processos de produção das diferenças sexuais e de gênero. Para tanto, examino duas coleções de livros paradidáticos de educação sexual endereçados à infância. Esta investigação sustentou-se nos campos dos Estudos Culturais e dos Estudos Feministas, articulados com a perspectiva pós-estruturalista de análise. O processo analítico dos livros baseou-se no estudo das suas “representações” sexuais e de gênero e na tentativa de explicitar um modo de problematizar tais representações a partir de um processo de “desconstrução”. O modo como o gênero e a sexualidade estão representados produz significados que marcam e constituem não apenas o sujeito e as práticas normais, como também os sujeitos e as práticas “desviantes”, “não-autorizadas”, “anormais”. O procedimento desconstrutivo que procurei ensaiar nesta tese poderá servir não apenas como recurso analítico dos artefatos escolares como também poderá sugerir formas de operar na prática pedagógica da Educação Sexual, em qualquer nível de ensino. Foram problematizados temas como: relação sexual, diferentes famílias, anticoncepção, masculinidades e feminilidades, homossexualidade, maternação, abuso sexual, HIV/AIDS, sexo seguro, educação sexual, sujeito infantil. Questionar a maneira como as diferenças e as identidades são representadas, a partir de um artefato pedagógico, e, por extensão, como essas diferenças são representadas na cultura, foi assumido nesta tese como imprescindível em qualquer processo de educação e de formação de educadoras/es e/ou futuras/os pedagogas/os. Nesta tese, volto-me para a educação sexual dirigida às crianças, buscando problematizar processos de produção das diferenças sexuais e de gênero. Para tanto, examino duas coleções de livros paradidáticos de educação sexual endereçados à infância. Esta investigação sustentou-se nos campos dos Estudos Culturais e dos Estudos Feministas, articulados com a perspectiva pós-estruturalista de análise. O processo analítico dos livros baseou-se no estudo das suas “representações” sexuais e de gênero e na tentativa de explicitar um modo de problematizar tais representações a partir de um processo de “desconstrução”. O modo como o gênero e a sexualidade estão representados produz significados que marcam e constituem não apenas o sujeito e as práticas normais, como também os sujeitos e as práticas “desviantes”, “não-autorizadas”, “anormais”. O procedimento desconstrutivo que procurei ensaiar nesta tese poderá servir não apenas como recurso analítico dos artefatos escolares como também poderá sugerir formas de operar na prática pedagógica da Educação Sexual, em qualquer nível de ensino. Foram problematizados temas como: relação sexual, diferentes famílias, anticoncepção, masculinidades e feminilidades, homossexualidade, maternação, abuso sexual, HIV/AIDS, sexo seguro, educação sexual, sujeito infantil. Questionar a maneira como as diferenças e as identidades são representadas, a partir de um artefato pedagógico, e, por extensão, como essas diferenças são representadas na cultura, foi assumido nesta tese como imprescindível em qualquer processo de educação e de formação de educadoras/es e/ou futuras/os pedagogas/os.
Palavras Chave
educação sexual, estudos culturais, estudos feministas.

Classificações

Nível escolar
Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil
Área do conteudo
Saúde e Sexualidade
Foco Temático
Recursos Didáticos