Reconhecimento e uso de testes experimentais no laboratório escolar.
Título
Reconhecimento e uso de testes experimentais no laboratório escolar.
Reconhecimento e uso de testes experimentais no laboratório escolar.
Autor
Alessandro Damasio Trani Gomes
Alessandro Damasio Trani Gomes
Orientação
Antônio Tarciso Borges
Antônio Tarciso Borges
Instituição
UFMG
UFMG
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2005
2005
Cidade / UF
Belo Horizonte/MG
Belo Horizonte/MG
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
O objetivo dessa pesquisa é acompanhar os caminhos seguidos por estudantes de Ensino Médio, aqui chamados de “trajetórias de aprendizagem”, em um curso introdutório de Física Térmica. Queríamos investigar, (1) o papel que os modelos explicativos construídos pelos estudantes ao longo de uma intervenção didática cumprem na aprendizagem dos conceitos e das relações da Física Térmica e (2) a função que o modelo cinético-molecular desempenha no entendimento das relações conceituais da Física Térmica. A hipótese central é a de que, durante o processo formal de ensino-aprendizagem, o estudante constrói e modifica seus modelos explicativos sobre o assunto abordado. Tais modelos servem de base para a construção de novos significados durante todo o processo, apoiando ou criando obstáculos às aprendizagens subseqüentes. Portanto, procuramos investigar a evolução dos modelos explicativos construídos pelos estudantes em situações reais de sala de aula. O marco teórico fundamental dessa pesquisa é a teoria dos campos conceituais de VERGNAUD (1990, 1993 e 1998), porque essa é uma teoria que, ao nosso ver, melhor apresenta elementos para se analisar o sujeito-em-ação, foco de nossa investigação. Para esse autor, o conhecimento está organizado em campos conceituais cujo domínio, por parte do aprendiz, vai acontecendo ao longo de um extenso período de tempo, por meio da experiência, maturidade e aprendizagem (MOREIRA, 2002). Foi construída e pré-testada uma seqüência de ensino orientada para responder às características dessa pesquisa. A aplicação de tal seqüência ocorreu ao longo dos meses de agosto a outubro de 2003, em uma sala de aula de segunda série do ensino médio. Os alunos estavam divididos em grupos e foi escolhido um dos grupos, com 7 alunos, para um acompanhamento mais intenso. Em dois momentos ao longo do processo, os estudantes responderam, individualmente, às questões sobre os assuntos tratados. As aulas foram filmadas e, após a transcrição, cada atividade e as trocas entre os alunos eram avaliadas. Após 7 meses do final da aplicação da seqüência de ensino, foram conduzidas entrevistas com os alunos pesquisados. Portanto, contamos as seguintes fontes para coleta de dados: (1) respostas dadas pelos estudantes às questões e aos problemas constantes na seqüência de ensino; (2) registros escritos das construções coletivas do grupo acompanhado que eram recolhidos após cada atividade aplicada; (3) momentos de interação entre os estudantes do grupo e entre eles e o professor, obtidos por meio das filmagens das aulas e (4) registros em áudio e vídeo das entrevistas com os alunos do grupo acompanhado. A partir da teoria de campos conceituais de Vergnaud, procuramos, nos conceitos-em-ação e teoremas-em-ação construídos pelos estudantes, os elementos que permitiram compor as trajetórias de aprendizagem deles. Esperamos que os resultados obtidos por essa pesquisa possam servir de inspiração para novas investidas por outros professores, em outros tópicos de conteúdo das ciências. Esse fato pode contribuir para que o ensino com bases construtivistas atinja em cheio no chão da sala de aula, permitindo aos alunos maneiras mais significativas de se aproximar dos objetos de conhecimento.
O objetivo dessa pesquisa é acompanhar os caminhos seguidos por estudantes de Ensino Médio, aqui chamados de “trajetórias de aprendizagem”, em um curso introdutório de Física Térmica. Queríamos investigar, (1) o papel que os modelos explicativos construídos pelos estudantes ao longo de uma intervenção didática cumprem na aprendizagem dos conceitos e das relações da Física Térmica e (2) a função que o modelo cinético-molecular desempenha no entendimento das relações conceituais da Física Térmica. A hipótese central é a de que, durante o processo formal de ensino-aprendizagem, o estudante constrói e modifica seus modelos explicativos sobre o assunto abordado. Tais modelos servem de base para a construção de novos significados durante todo o processo, apoiando ou criando obstáculos às aprendizagens subseqüentes. Portanto, procuramos investigar a evolução dos modelos explicativos construídos pelos estudantes em situações reais de sala de aula. O marco teórico fundamental dessa pesquisa é a teoria dos campos conceituais de VERGNAUD (1990, 1993 e 1998), porque essa é uma teoria que, ao nosso ver, melhor apresenta elementos para se analisar o sujeito-em-ação, foco de nossa investigação. Para esse autor, o conhecimento está organizado em campos conceituais cujo domínio, por parte do aprendiz, vai acontecendo ao longo de um extenso período de tempo, por meio da experiência, maturidade e aprendizagem (MOREIRA, 2002). Foi construída e pré-testada uma seqüência de ensino orientada para responder às características dessa pesquisa. A aplicação de tal seqüência ocorreu ao longo dos meses de agosto a outubro de 2003, em uma sala de aula de segunda série do ensino médio. Os alunos estavam divididos em grupos e foi escolhido um dos grupos, com 7 alunos, para um acompanhamento mais intenso. Em dois momentos ao longo do processo, os estudantes responderam, individualmente, às questões sobre os assuntos tratados. As aulas foram filmadas e, após a transcrição, cada atividade e as trocas entre os alunos eram avaliadas. Após 7 meses do final da aplicação da seqüência de ensino, foram conduzidas entrevistas com os alunos pesquisados. Portanto, contamos as seguintes fontes para coleta de dados: (1) respostas dadas pelos estudantes às questões e aos problemas constantes na seqüência de ensino; (2) registros escritos das construções coletivas do grupo acompanhado que eram recolhidos após cada atividade aplicada; (3) momentos de interação entre os estudantes do grupo e entre eles e o professor, obtidos por meio das filmagens das aulas e (4) registros em áudio e vídeo das entrevistas com os alunos do grupo acompanhado. A partir da teoria de campos conceituais de Vergnaud, procuramos, nos conceitos-em-ação e teoremas-em-ação construídos pelos estudantes, os elementos que permitiram compor as trajetórias de aprendizagem deles. Esperamos que os resultados obtidos por essa pesquisa possam servir de inspiração para novas investidas por outros professores, em outros tópicos de conteúdo das ciências. Esse fato pode contribuir para que o ensino com bases construtivistas atinja em cheio no chão da sala de aula, permitindo aos alunos maneiras mais significativas de se aproximar dos objetos de conhecimento.
Palavras Chave
Reconhecimento, testes experimentais, laboratório escolar
Reconhecimento, testes experimentais, laboratório escolar
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Formação de Conceitos
Formação de Conceitos