Educação Ambiental: planejamento e uso de trilhas ecológicas interpretativas para estudantes com deficiência intelectual.

Autor
Maria da Glória Gonçalves

Orientação
Cássia Beatriz Rodrigues Munhoz

Grau de Titulação
Mestrado

Cidade / UF
Brasília/DF

Dependência Administrativa:
Privada

Resumo
Este estudo, parte do princípio de que as questões ambientais atuais e o nível de degradação do meio ambiente vêm despertando na sociedade a necessidade de buscar meios que colaborem para a formação de indivíduos com hábitos e atitudes de respeito perante o meio ambiente. O objetivo desse trabalho foi planejar uma trilha interpretativa no Jardim Botânico de Brasília (JBB) para crianças com deficiência intelectual, e avaliar a utilização da mesma. Ao planejar atividades de EA para estudantes com deficiência intelectual (DI) optou-se por usar uma ferramenta pedagógica que se tem mostrado muito eficiente, as trilhas ecológicas interpretativas (TEI). Para tanto, após visitas feitas ao Jardim Botânico de Brasília, foi escolhida a trilha do Horto medicinal, chamada Linda Styer Caldas, onde a partir do roteiro usado pela Gerência de Educação Ambiental do JBB, foram acrescentados aspectos sociais, éticos e culturais às atividades. O planejamento das atividades foi dividido em duas etapas: a primeira etapa é uma acolhida ao grupo no centro de visitantes, onde são contadas estórias de lendas das florestas brasileiras, realizadas brincadeiras e cantigas de roda, atividades de relaxamento e interação; a segunda etapa consiste na realização do percurso dentro da trilha. A avaliação do uso da trilha do Horto Medicinal Linda Styer Caldas foi realizada por meio de observação do comportamento dos estudantes com DI de classes especiais de escolas públicas de Ceilândia/DF. A análise qualitativa da atividade realizada vem apontar que o uso de trilhas interpretativas se constitui numa importante ferramenta para o desenvolvimento do conteúdo meio ambiente, e que a mesma facilita a aprendizagem desse conteúdo por parte de estudantes com DI, além de proporcionar aos mesmos momentos de alegria e descontração, interação com a natureza, colegas e educadores, o que traz por conseqüência sua inclusão social e ambiental.

Palavras Chave
Jardim Botânico de Brasília, educação ambiental, planejamento, cerrado, educação especial.