A exploração do mundo físico pela criança: participação e aprendizagem.
Título
A exploração do mundo físico pela criança: participação e aprendizagem.
A exploração do mundo físico pela criança: participação e aprendizagem.
Autor
Maria Ines Mafra Goulart
Maria Ines Mafra Goulart
Orientação
Arnaldo Moura Vaz
Arnaldo Moura Vaz
Instituição
UFMG
UFMG
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2005
2005
Cidade / UF
Belo Horizonte/MG
Belo Horizonte/MG
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Este trabalho descreve e analisa a participação de crianças entre quatro e seis anos e suas professoras em atividades de exploração do mundo físico realizadas em sala de aula. Para isso, examina práticas pedagógicas específicas realizadas no Jardim Municipal Maria Sales Ferreira e na Cooperativa de Ensino, em Belo Horizonte. A metodologia de trabalho pautou-se por uma intervenção na prática pedagógica das salas de aula pesquisadas além da criação de um grupo de estudos sobre a educação em ciências do qual participaram professores e outros profissionais ligados à educação das crianças entre quatro e seis anos. O vídeo foi o instrumento privilegiado na coleta dos dados. A análise dos dados coletados aproximou-nos do estado atual do pensamento acadêmico, no que tange aos estudos sobre a aprendizagem. Para o aprofundamento da análise dos dados, buscamos inspiração na Abordagem Histórico-cultural que vai além das teorias clássicas e nos permite ver a aprendizagem como participação das crianças pequenas baseada em um ponto de vista dialético. Com essa análise, foi possível obter evidências de que crianças, nessa faixa etária, são capazes de produzir conhecimentos sofisticados quando engajadas em atividades significativas. Se, por um lado, os resultados contrariam o senso comum, por outro reforçam duas idéias. Em primeiro lugar, a aprendizagem se faz por meio de mudanças na prática social concreta. Além disso, a participação e a aprendizagem são geradas dialeticamente pela relação do indivíduo com a coletividade, bem como da coletividade com as ferramentas culturais. A relevância social da análise que fizemos reside, sobretudo, na diferença entre o discurso corrente na prática da educação infantil e as evidências que conseguimos em nossa investigação de campo. Daí a importância de investimento maciço na elaboração de projetos pedagógicos e na formação dos profissionais de forma a se garantir um trabalho de qualidade na educação infantil.
Este trabalho descreve e analisa a participação de crianças entre quatro e seis anos e suas professoras em atividades de exploração do mundo físico realizadas em sala de aula. Para isso, examina práticas pedagógicas específicas realizadas no Jardim Municipal Maria Sales Ferreira e na Cooperativa de Ensino, em Belo Horizonte. A metodologia de trabalho pautou-se por uma intervenção na prática pedagógica das salas de aula pesquisadas além da criação de um grupo de estudos sobre a educação em ciências do qual participaram professores e outros profissionais ligados à educação das crianças entre quatro e seis anos. O vídeo foi o instrumento privilegiado na coleta dos dados. A análise dos dados coletados aproximou-nos do estado atual do pensamento acadêmico, no que tange aos estudos sobre a aprendizagem. Para o aprofundamento da análise dos dados, buscamos inspiração na Abordagem Histórico-cultural que vai além das teorias clássicas e nos permite ver a aprendizagem como participação das crianças pequenas baseada em um ponto de vista dialético. Com essa análise, foi possível obter evidências de que crianças, nessa faixa etária, são capazes de produzir conhecimentos sofisticados quando engajadas em atividades significativas. Se, por um lado, os resultados contrariam o senso comum, por outro reforçam duas idéias. Em primeiro lugar, a aprendizagem se faz por meio de mudanças na prática social concreta. Além disso, a participação e a aprendizagem são geradas dialeticamente pela relação do indivíduo com a coletividade, bem como da coletividade com as ferramentas culturais. A relevância social da análise que fizemos reside, sobretudo, na diferença entre o discurso corrente na prática da educação infantil e as evidências que conseguimos em nossa investigação de campo. Daí a importância de investimento maciço na elaboração de projetos pedagógicos e na formação dos profissionais de forma a se garantir um trabalho de qualidade na educação infantil.
Palavras Chave
Exploração, mundo físico, aprendizagem
Exploração, mundo físico, aprendizagem
Classificações
Nível escolar
Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil
Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil, Educação Infantil
Área do conteudo
Geral
Geral
Foco Temático
Conteúdo-Método, Características do Aluno
Conteúdo-Método, Características do Aluno