Percepções estéticas sobre o ensino da Física
Título
Percepções estéticas sobre o ensino da Física
Percepções estéticas sobre o ensino da Física
Ensino de Ciências
Autor
Edmundo Graballos Júnior
Edmundo Graballos Júnior
Orientação
Luís Carlos de Menezes
Luís Carlos de Menezes
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto Física e Faculdade Educação
Instituto Física e Faculdade Educação
Ano
2000
2000
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Este trabalho pretende lançar um olhar multifocal sobre o Ensino da Física, valorizando não apenas um, mas vários pontos observáveis, considerando também algumas relações entre eles, sem o intuito de esgotar o assunto, mas de direcionar percepções para tomadas de consciência e reflexões sob outras ópticas. Tal olhar fará recortes diferenciados sobre Estética, Ética e Lógica, alinhavando-os em torno de dois eixos principais: o macro, uma instância mais ampla, de cunho filosófico, a respeito da Linguagem, da Educação e da Ciência; e o micro, reverberação dos requisitos básicos para a organização cotidiana do Ensino da Física, incluindo a abordagem do professor e a contribuição de suas práticas para a formação de sua própria professoralidade. Discutiremos a respeito de essências - conteúdos, métodos, ideais - e de circunstâncias - contextos - da Educação, com uma postura ideológica que vem considerá-la, em seu bojo, um processo dialético e dialógico, e que aponta discrepâncias entre a polissemia inerente à realidade, (um contexto formado por inúmeras vozes), e o discurso monofônico dominante da Ciência, na interpretação e representação desta realidade. Diante disto, como tratar o conhecimento científico e ensinar física Trataremos o conhecimento como texto construído por sujeitos; resgataremos a Ciência enquanto edificação humana e, portanto, polifônica; e abordaremos a Educação como processo dialético que tem como opção ideológica de capacitar sujeitos para o diálogo com a polissemia do contexto sócio-cultural. Nesse sentido, no ensino da Física, acenaremos para questões sobre interdisciplinaridade, contextualização do conteúdo e, é claro, para a formação de professores de Física, questões estas discutidas juntamente com algumas atividades de aula, as quais chamamos de metodologias, e que não objetivarão receitar ou formatar um pseudo-sucesso pedagógico, mas ilustrar partes desta nossa conversa, que foi destilada durante os últimos anos e aqui diluída em capítulos.
Este trabalho pretende lançar um olhar multifocal sobre o Ensino da Física, valorizando não apenas um, mas vários pontos observáveis, considerando também algumas relações entre eles, sem o intuito de esgotar o assunto, mas de direcionar percepções para tomadas de consciência e reflexões sob outras ópticas. Tal olhar fará recortes diferenciados sobre Estética, Ética e Lógica, alinhavando-os em torno de dois eixos principais: o macro, uma instância mais ampla, de cunho filosófico, a respeito da Linguagem, da Educação e da Ciência; e o micro, reverberação dos requisitos básicos para a organização cotidiana do Ensino da Física, incluindo a abordagem do professor e a contribuição de suas práticas para a formação de sua própria professoralidade. Discutiremos a respeito de essências - conteúdos, métodos, ideais - e de circunstâncias - contextos - da Educação, com uma postura ideológica que vem considerá-la, em seu bojo, um processo dialético e dialógico, e que aponta discrepâncias entre a polissemia inerente à realidade, (um contexto formado por inúmeras vozes), e o discurso monofônico dominante da Ciência, na interpretação e representação desta realidade. Diante disto, como tratar o conhecimento científico e ensinar física Trataremos o conhecimento como texto construído por sujeitos; resgataremos a Ciência enquanto edificação humana e, portanto, polifônica; e abordaremos a Educação como processo dialético que tem como opção ideológica de capacitar sujeitos para o diálogo com a polissemia do contexto sócio-cultural. Nesse sentido, no ensino da Física, acenaremos para questões sobre interdisciplinaridade, contextualização do conteúdo e, é claro, para a formação de professores de Física, questões estas discutidas juntamente com algumas atividades de aula, as quais chamamos de metodologias, e que não objetivarão receitar ou formatar um pseudo-sucesso pedagógico, mas ilustrar partes desta nossa conversa, que foi destilada durante os últimos anos e aqui diluída em capítulos.
Palavras Chave
Ensino de Física; Simetria; Estética
Ensino de Física; Simetria; Estética
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio, Ensino Superior
Ensino Médio, Ensino Superior
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Conteúdo-Método
Conteúdo-Método