Cabeças (bem-)feitas: ciência e o ensinar-aprender ciências naturais num contexto pedagógico de afirmação cultural
Título
Cabeças (bem-)feitas: ciência e o ensinar-aprender ciências naturais num contexto pedagógico de afirmação cultural
Cabeças (bem-)feitas: ciência e o ensinar-aprender ciências naturais num contexto pedagógico de afirmação cultural
Educação
Autor
Denise Moura de Jesus Guerra
Denise Moura de Jesus Guerra
Orientação
Roberto Sidnei Alves Macedo
Roberto Sidnei Alves Macedo
Instituição
UFBA
UFBA
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2004
2004
Cidade / UF
Salvador/BA
Salvador/BA
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
As implicações da contemporaneidade no processo educativo desafiam a comunidade escolar a refletir e a potencializar ações pedagógicas que garantam a democratização das aprendizagens. Neste contexto, o ensino de ciências naturais implica em preparar as crianças e os jovens para as incertezas, em garantir aprendizagens com a ciência se conectando à vida. É necessária uma vivência multirreferencial, na qual sentimentos, emoções, ciência, mitologia, religião, filosofia possam dialogar. A história e a filosofia das ciências no currículo de Ciências Naturais são de extrema relevância para compreendê-las enquanto construção social, bem como a complexidade do seu movimento ao longo da história. Assim, ensinar-aprender ciências naturais significa aproximar da sociedade um conhecimento que historicamente tem sido privilégio de alguns. Tensionar a concepção de ciência e o ensinar-aprender ciências representa a possibilidade dos professores e professoras, a partir da reflexão sobre a própria docência, tomarem posições mais autônomas na escola. Práticas instituintes têm garantido aprendizagens mais criativas e significativas com a ciência. Para investigar o ensinar-aprender ciências naturais no contexto da escola pública, refletindo a natureza dos saberes científicos, busquei como inspiração metodológica a etnopesquisa. A pesquisa foi desenvolvida na escola Eugênia Anna dos Santos, localizada no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. Como recursos metodológicos, utilizei a entrevista, a observação e a história de vida. A escola Eugênia Anna dos Santos vem se configurado numa experiência singular no ensinar-aprender ciências naturais. A pesquisa desenvolvida nesse cenário de formação de indivíduos afrodescendentes mostra a auto-reflexão do professor interferindo na sua prática, a afirmação da identidade cultural das crianças afro-descendentes potencializando as aprendizagens e o ensinar-aprender ciências naturais em conexão com saberes que emergem de uma comunidade organizada intencionalmente pelos pertencimentos étnico-religiosos.
As implicações da contemporaneidade no processo educativo desafiam a comunidade escolar a refletir e a potencializar ações pedagógicas que garantam a democratização das aprendizagens. Neste contexto, o ensino de ciências naturais implica em preparar as crianças e os jovens para as incertezas, em garantir aprendizagens com a ciência se conectando à vida. É necessária uma vivência multirreferencial, na qual sentimentos, emoções, ciência, mitologia, religião, filosofia possam dialogar. A história e a filosofia das ciências no currículo de Ciências Naturais são de extrema relevância para compreendê-las enquanto construção social, bem como a complexidade do seu movimento ao longo da história. Assim, ensinar-aprender ciências naturais significa aproximar da sociedade um conhecimento que historicamente tem sido privilégio de alguns. Tensionar a concepção de ciência e o ensinar-aprender ciências representa a possibilidade dos professores e professoras, a partir da reflexão sobre a própria docência, tomarem posições mais autônomas na escola. Práticas instituintes têm garantido aprendizagens mais criativas e significativas com a ciência. Para investigar o ensinar-aprender ciências naturais no contexto da escola pública, refletindo a natureza dos saberes científicos, busquei como inspiração metodológica a etnopesquisa. A pesquisa foi desenvolvida na escola Eugênia Anna dos Santos, localizada no terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. Como recursos metodológicos, utilizei a entrevista, a observação e a história de vida. A escola Eugênia Anna dos Santos vem se configurado numa experiência singular no ensinar-aprender ciências naturais. A pesquisa desenvolvida nesse cenário de formação de indivíduos afrodescendentes mostra a auto-reflexão do professor interferindo na sua prática, a afirmação da identidade cultural das crianças afro-descendentes potencializando as aprendizagens e o ensinar-aprender ciências naturais em conexão com saberes que emergem de uma comunidade organizada intencionalmente pelos pertencimentos étnico-religiosos.
Palavras Chave
Ensino Fundamental; Ciências Naturais; Ensino-Aprendizagem
Ensino Fundamental; Ciências Naturais; Ensino-Aprendizagem
Classificações
Nível escolar
Geral
Geral
Área do conteudo
Geral
Geral
Foco Temático
Características do Professor
Características do Professor