A imaginação científica como componente do entendimento: subsidios para o ensino de física.
Título
A imaginação científica como componente do entendimento: subsidios para o ensino de física.
A imaginação científica como componente do entendimento: subsidios para o ensino de física.
Autor
Ivâ Gurgel
Ivâ Gurgel
Orientação
Mauricio Pietrocola Pinto de Oliveira
Mauricio Pietrocola Pinto de Oliveira
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2006
2006
/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Este trabalho tem como objetivo discutir o papel da imaginação científica no ensino de física. Para isso, partimos de uma reflexão epistemológica com o intuito de caracterizar o processo imaginativo na atividade científica para, em um segundo momento, estudar sua relevância em atividades de sala de aula. O estudo teórico foi realizado em duas etapas. Primeiramente, discutimos o papel da imaginação nos sistemas clássicos de conhecimento, o empirismo e o racionalismo. Verificou-se que, nestas filosofias, o papel da imaginação é bastante reduzido ou mesmo negado. Devido a isso, a discussão teórica foi complementada com um estudo de referenciais filosóficos contemporâneos e com uma análise histórica do pensamento de Albert Einstein, para tornar possível a apresentação de uma visão de construção do conhecimento científico que considere e valorize o papel da imaginação. A análise epistemológica termina com a elaboração de três etapas que caracterizam o processo imaginativo na ciência e constituem categorias de análise para o estudo da imaginação em salas de aula. No segundo momento da pesquisa, buscamos demonstrar que o processo de pensamento, definido através de referenciais teóricos, se reflete nas reflexões de alunos do ensino médio durante a realização de atividades didáticas, mostrando a viabilidade do referencial proposto. Por último, realizamos uma breve reflexão sobre as estratégias de ensino que possibilitam o uso da imaginação científica.
Este trabalho tem como objetivo discutir o papel da imaginação científica no ensino de física. Para isso, partimos de uma reflexão epistemológica com o intuito de caracterizar o processo imaginativo na atividade científica para, em um segundo momento, estudar sua relevância em atividades de sala de aula. O estudo teórico foi realizado em duas etapas. Primeiramente, discutimos o papel da imaginação nos sistemas clássicos de conhecimento, o empirismo e o racionalismo. Verificou-se que, nestas filosofias, o papel da imaginação é bastante reduzido ou mesmo negado. Devido a isso, a discussão teórica foi complementada com um estudo de referenciais filosóficos contemporâneos e com uma análise histórica do pensamento de Albert Einstein, para tornar possível a apresentação de uma visão de construção do conhecimento científico que considere e valorize o papel da imaginação. A análise epistemológica termina com a elaboração de três etapas que caracterizam o processo imaginativo na ciência e constituem categorias de análise para o estudo da imaginação em salas de aula. No segundo momento da pesquisa, buscamos demonstrar que o processo de pensamento, definido através de referenciais teóricos, se reflete nas reflexões de alunos do ensino médio durante a realização de atividades didáticas, mostrando a viabilidade do referencial proposto. Por último, realizamos uma breve reflexão sobre as estratégias de ensino que possibilitam o uso da imaginação científica.
Palavras Chave
física, ensino, filosofia(imaginação), epistemologia
física, ensino, filosofia(imaginação), epistemologia
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Conteúdo-Método, Filosofia da Ciência
Conteúdo-Método, Filosofia da Ciência