A trajetória de aprendizagem no ensino superior.
Título
A trajetória de aprendizagem no ensino superior.
A trajetória de aprendizagem no ensino superior.
Autor
Airton Pozo de Matos
Airton Pozo de Matos
Orientação
Maria Emília Amaral Engers
Maria Emília Amaral Engers
Instituição
PUC-RS
PUC-RS
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2005
2005
Cidade / UF
Porto Alegre/RS
Porto Alegre/RS
Dependência Administrativa:
Privada
Privada
Resumo
O objetivo desta investigação foi o de compreender como os acadêmicos percebem os as suas experiências de aprendizagem, que dimensões estão presentes nesse processo e quando ocorrem. Ouvir os indivíduos envolvidos diretamente em experiências de aprendizagem para saber que dimensões eles acreditam estar presentes neste processo foi, sem dúvida, um elemento de fundamental importância nesta investigação. Acredita-se ser relevante compreender o processo de aprendizagem na ótica e nas vivências dos acadêmicos, tendo em vista as suas próprias construções. A teoria tem demonstrado que o processo de aprendizagem envolve componentes biopsicossociais e um complexo de interações com o meio ambiente no contexto histórico. Considerando a problemática e os objetivos do estudo, optou-se por desenvolver uma investigação de cunho qualitativo-interpretativo. Os participantes do estudo foram 12 acadêmicos de Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Sul, pertencentes aos cursos: Direito, Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Física, Biologia, Química, Pedagogia, Farmácia, Enfermagem. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados uma entrevista semi-estruturada, que foi estudada através da análise de conteúdo. Os resultados apontaram para as seguintes categorias: processos cognitivos evidenciados, etapas em que ocorrem esses processos, experiências acadêmicas relevantes e condições necessárias para que os processos possam gerar aprendizagem. Os processos cognitivos são eventos mentais que formam redes de interações, intersubjetivas, internalizadas e externalizadas, à medida que se instaura um processo desencadeador, via estímulo emocionalmente competente (OCDE, 2002, 2003: LEONTIEV, 2004; POZO, 2005). As percepções dos alunos vieram ao encontro do que propõe a literatura consultada, de que diferentes níveis de hierarquia sensorial e de diferentes sentidos podem modificar os mapas cognitivos ao longo da vida (MOREIRA, 1999; VARELA, 2004) Para tanto, é de extrema importância que o professor promova experiências de aprendizagem motivadoras, eliciando a rede processual que interage e ativa zonas de desenvolvimento proximal Vygotsky (1989,1991,2003). Isso revela a necessidade de que o professor planeje melhor as atividades de aprendizagem propostas, levando em consideração o desenvolvimento das capacidades cognitivas, afetivas, a relação com o meio e a construção individual.
O objetivo desta investigação foi o de compreender como os acadêmicos percebem os as suas experiências de aprendizagem, que dimensões estão presentes nesse processo e quando ocorrem. Ouvir os indivíduos envolvidos diretamente em experiências de aprendizagem para saber que dimensões eles acreditam estar presentes neste processo foi, sem dúvida, um elemento de fundamental importância nesta investigação. Acredita-se ser relevante compreender o processo de aprendizagem na ótica e nas vivências dos acadêmicos, tendo em vista as suas próprias construções. A teoria tem demonstrado que o processo de aprendizagem envolve componentes biopsicossociais e um complexo de interações com o meio ambiente no contexto histórico. Considerando a problemática e os objetivos do estudo, optou-se por desenvolver uma investigação de cunho qualitativo-interpretativo. Os participantes do estudo foram 12 acadêmicos de Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Sul, pertencentes aos cursos: Direito, Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Física, Biologia, Química, Pedagogia, Farmácia, Enfermagem. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados uma entrevista semi-estruturada, que foi estudada através da análise de conteúdo. Os resultados apontaram para as seguintes categorias: processos cognitivos evidenciados, etapas em que ocorrem esses processos, experiências acadêmicas relevantes e condições necessárias para que os processos possam gerar aprendizagem. Os processos cognitivos são eventos mentais que formam redes de interações, intersubjetivas, internalizadas e externalizadas, à medida que se instaura um processo desencadeador, via estímulo emocionalmente competente (OCDE, 2002, 2003: LEONTIEV, 2004; POZO, 2005). As percepções dos alunos vieram ao encontro do que propõe a literatura consultada, de que diferentes níveis de hierarquia sensorial e de diferentes sentidos podem modificar os mapas cognitivos ao longo da vida (MOREIRA, 1999; VARELA, 2004) Para tanto, é de extrema importância que o professor promova experiências de aprendizagem motivadoras, eliciando a rede processual que interage e ativa zonas de desenvolvimento proximal Vygotsky (1989,1991,2003). Isso revela a necessidade de que o professor planeje melhor as atividades de aprendizagem propostas, levando em consideração o desenvolvimento das capacidades cognitivas, afetivas, a relação com o meio e a construção individual.
Palavras Chave
Educação, neurociência educativa, processos cognitivos, aprendizagem.
Educação, neurociência educativa, processos cognitivos, aprendizagem.
Classificações
Nível escolar
Ensino Superior
Ensino Superior
Área do conteudo
Geral
Geral
Foco Temático
Formação de Conceitos
Formação de Conceitos