O ambiente no olhar de alunos em diferentes momentos de escolarização.
Título
O ambiente no olhar de alunos em diferentes momentos de escolarização.
O ambiente no olhar de alunos em diferentes momentos de escolarização.
Ensino de Ciências e Matemática
Autor
André Ribeiro de Santana
André Ribeiro de Santana
Orientação
Silvia Nogueira Chaves
Silvia Nogueira Chaves
Instituição
UFPA
UFPA
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto de Educação Matemática e Científica
Instituto de Educação Matemática e Científica
Ano
2004
2004
Cidade / UF
Belém/PA
Belém/PA
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Nesta pesquisa narrativa, busquei evidenciar quais as concepções de ambiente de estudantes em diferentes momentos de escolarização. Objetivei caracterizar essas concepções entre 181 alunos distribuídos entre 5ª e 8ª séries (Ensino Fundamental), 3º ano/Convênio (Ensino Médio) e discentes de 4º semestre e concluintes de cursos de Pedagogia (Ensino Superior), além de investigar possíveis distinções de complexidade, conforme o grau de escolarização dos sujeitos. A análise das respostas ao questionário aplicado evidenciou que concepções de ambiente configuram-se como representações sociais, pois estão na base tanto da elaboração de comportamentos quanto da comunicação entre as pessoas, revelando valores e experiências culturais socialmente estruturadas. Em decorrência do caráter representacional de ambiente, identifiquei, entre os sujeitos, compreensões que não se diferenciam em complexidade. Assim, percebi dois entendimentos predominantes, influenciados pela mídia e práxis escolar: o ambiente onde vivo estou e vou, local em que nossa espécie interage entre si e com os demais componentes; o ambiente como manancial de vida, propiciador de elementos essencialmente naturais que asseguram a vida. Duas categorizações emergem dessas concepções: o ambiente universal, com fronteiras que podem extrapolar a Biosfera, pleno de paz e harmonia, composto por todas as inter-relações entre fatores biológicos, físicos e químicos; o ambiente do homem, onde estão nossas cidades, casas, escolas, ruas e praças, substrato da existência humana, tendo cultura e tecnologia mediando as inter-relações ambientais. Constatei que meus sujeitos se sentem privilegiados por integrarem a espécie capaz de preservar, ou não, o ambiente. Este antropocentrismo se faz presente até em intenções de cuidado e manutenção, pois se pretende conservar aquilo que assegura nossa existência. Trata-se de um dado relevante para orientar ações que privilegiam um tipo de Educação em Ciências voltada para a busca do equilíbrio de nossas relações ambientais.
Nesta pesquisa narrativa, busquei evidenciar quais as concepções de ambiente de estudantes em diferentes momentos de escolarização. Objetivei caracterizar essas concepções entre 181 alunos distribuídos entre 5ª e 8ª séries (Ensino Fundamental), 3º ano/Convênio (Ensino Médio) e discentes de 4º semestre e concluintes de cursos de Pedagogia (Ensino Superior), além de investigar possíveis distinções de complexidade, conforme o grau de escolarização dos sujeitos. A análise das respostas ao questionário aplicado evidenciou que concepções de ambiente configuram-se como representações sociais, pois estão na base tanto da elaboração de comportamentos quanto da comunicação entre as pessoas, revelando valores e experiências culturais socialmente estruturadas. Em decorrência do caráter representacional de ambiente, identifiquei, entre os sujeitos, compreensões que não se diferenciam em complexidade. Assim, percebi dois entendimentos predominantes, influenciados pela mídia e práxis escolar: o ambiente onde vivo estou e vou, local em que nossa espécie interage entre si e com os demais componentes; o ambiente como manancial de vida, propiciador de elementos essencialmente naturais que asseguram a vida. Duas categorizações emergem dessas concepções: o ambiente universal, com fronteiras que podem extrapolar a Biosfera, pleno de paz e harmonia, composto por todas as inter-relações entre fatores biológicos, físicos e químicos; o ambiente do homem, onde estão nossas cidades, casas, escolas, ruas e praças, substrato da existência humana, tendo cultura e tecnologia mediando as inter-relações ambientais. Constatei que meus sujeitos se sentem privilegiados por integrarem a espécie capaz de preservar, ou não, o ambiente. Este antropocentrismo se faz presente até em intenções de cuidado e manutenção, pois se pretende conservar aquilo que assegura nossa existência. Trata-se de um dado relevante para orientar ações que privilegiam um tipo de Educação em Ciências voltada para a busca do equilíbrio de nossas relações ambientais.
Palavras Chave
Alunos; Concepções; Representações; Ambiente; Antropocentrismo.
Alunos; Concepções; Representações; Ambiente; Antropocentrismo.
Classificações
Nível escolar
5ª a 8ª Série do EF, Ensino Médio, Ensino Superior
5ª a 8ª Série do EF, Ensino Médio, Ensino Superior
Área do conteudo
Educação Ambiental
Educação Ambiental
Foco Temático
Características do Aluno
Características do Aluno