O Ensino da Biologia: o intérprete e a geração de sinais.
Título
O Ensino da Biologia: o intérprete e a geração de sinais.
O Ensino da Biologia: o intérprete e a geração de sinais.
Linguística
Autor
Margot Latt Marinho
Margot Latt Marinho
Orientação
Orlene Lucia de Saboia Carvalho
Orlene Lucia de Saboia Carvalho
Instituição
UnB
UnB
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2007
2007
Cidade / UF
Brasília/DF
Brasília/DF
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
O português é geralmente a segunda língua das pessoas com surdez profunda. Conseqüentemente, a maioria dos estudantes surdos não compreende o significado de determinadas palavras. Além disso, a estrutura da linguagem científica e os conceitos podem ser também complexos e abstratos. Isso faz com que as informações dadas por professores nas aulas de Biologia sejam difíceis de compreender. Deste modo, apreender uma nova informação é tarefa árdua para estudantes surdos. Por outro lado, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) tem poucos termos e isso faz com que a interpretação na sala de aula seja igualmente difícil. O presente estudo faz análises dessas dificuldades e limitações vividas por estudantes surdos, intérpretes educacionais e professores, no que concerne ao ensino da Biologia, principalmente no que tange à terminologia científica. Para a realização desse estudo, foi escolhido um grupo de estudantes surdos do Ensino Médio de uma escola pública. Durante certo tempo, algumas aulas foram filmadas e posteriormente transcritas para análise. Os resultados desta pesquisas mostraram que somente a presença do intérprete na sala de aula é insuficiente e a adoção de estratégias interacionais, bem como o material visual, intervêm decisivamente na qualidade da aprendizagem e na possibilidade da criação de sinais em LIBRAS para os termos da Biologia.
O português é geralmente a segunda língua das pessoas com surdez profunda. Conseqüentemente, a maioria dos estudantes surdos não compreende o significado de determinadas palavras. Além disso, a estrutura da linguagem científica e os conceitos podem ser também complexos e abstratos. Isso faz com que as informações dadas por professores nas aulas de Biologia sejam difíceis de compreender. Deste modo, apreender uma nova informação é tarefa árdua para estudantes surdos. Por outro lado, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) tem poucos termos e isso faz com que a interpretação na sala de aula seja igualmente difícil. O presente estudo faz análises dessas dificuldades e limitações vividas por estudantes surdos, intérpretes educacionais e professores, no que concerne ao ensino da Biologia, principalmente no que tange à terminologia científica. Para a realização desse estudo, foi escolhido um grupo de estudantes surdos do Ensino Médio de uma escola pública. Durante certo tempo, algumas aulas foram filmadas e posteriormente transcritas para análise. Os resultados desta pesquisas mostraram que somente a presença do intérprete na sala de aula é insuficiente e a adoção de estratégias interacionais, bem como o material visual, intervêm decisivamente na qualidade da aprendizagem e na possibilidade da criação de sinais em LIBRAS para os termos da Biologia.
Palavras Chave
Língua Brasileira de Sinais, Intérprete, linguagem.
Língua Brasileira de Sinais, Intérprete, linguagem.
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Biologia
Biologia
Foco Temático
Conteúdo-Método
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