Ambientes Virtual e Presencial de Aprendizagem: uma interação dialógica mediada pelo CHAT
Título
Ambientes Virtual e Presencial de Aprendizagem: uma interação dialógica mediada pelo CHAT
Ambientes Virtual e Presencial de Aprendizagem: uma interação dialógica mediada pelo CHAT
Autor
Francisco Amâncio Cardoso Mendes
Francisco Amâncio Cardoso Mendes
Orientação
Cristiano Rodrigues de Mattos
Cristiano Rodrigues de Mattos
Instituição
UNESP
UNESP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Ciências
Faculdade de Ciências
Ano
2005
2005
Cidade / UF
Bauru/SP
Bauru/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
A proposta desta dissertação é apresentar uma metodologia para o ensino de Física usando o chat como uma ferramenta de ensino-aprendizagem. O seu objetivo principal é a formação de um grupo de estudantes que, durante ensino formal, contribui com o papel do professor na transposição dos conteúdos de Física para a classe. A hipótese desta dissertação é que se os alunos são expostos ao assunto antes das aulas formais, por discussões para a resolução de problemas, eles podem assumir o papel de parceiros mais capazes dentro da sala de aula. Nosso interesse é trabalhar com a demanda por novas metodologias que levam os alunos de uma posição passiva para outra ativa, de acordo com as demandas de produção de conhecimento. Esta transição de atitude é fundamental para a aprendizagem ser construtiva e estável (Rovai, 2003). A escola como um lugar de união de interesses comuns permitirá o espaço virtual se tornar um lugar de aprendizagem colaborativa. Estas comunidades de aprendizagem permitirão que os estudantes, os professores e investigadores, com os mesmos interesses, comecem e desenvolvam a solução de problemas mútuos. A metodologia que nós desenvolvemos consiste em usar basicamente o ambiente síncrono de internet, chamado chat, como um ambiente colaborativo para a promoção de um debate entre alunos do Ensino Médio, cuja faixa etária varia de 14 a 16 anos. Em princípio, a estratégia consiste em escolher o conteúdo, ou conceito específico, que será o foco do problema a ser discutido no chat e que depois será visto no curso formal, dentro da sala de aula. O debate começa com um problema diário cuja solução física se trata da compreensão do conceito escolhido. O papel do moderador é permitir que o debate seja uma discussão livre, só interferindo com perguntas que possam contribuir para resolver dúvidas entre os componentes da discussão ou manter o debate sob controle. Este pode durar dias, ou semanas, até o momento quando o grupo suscita uma ou mais soluções para o problema, cuja precisão científica não é um requisito. Baseada nas suposições teóricas do sócio-interacionismo (Vigotski, 1962) e na análise dos gêneros do discurso (Bakhtin, 1986), a análise dos dados nos permite observar que há uma mudança no hábito dos estudantes na sala de aula, tanto no aspecto afetivo como também em aspectos cognitivos. Estas análises nos permitem estender os limites desta metodologia que impedem, ou facilitam a disposição para cooperar com a aprendizagem dos parceiros, e também sua influência na dinâmica da sala de aula.
A proposta desta dissertação é apresentar uma metodologia para o ensino de Física usando o chat como uma ferramenta de ensino-aprendizagem. O seu objetivo principal é a formação de um grupo de estudantes que, durante ensino formal, contribui com o papel do professor na transposição dos conteúdos de Física para a classe. A hipótese desta dissertação é que se os alunos são expostos ao assunto antes das aulas formais, por discussões para a resolução de problemas, eles podem assumir o papel de parceiros mais capazes dentro da sala de aula. Nosso interesse é trabalhar com a demanda por novas metodologias que levam os alunos de uma posição passiva para outra ativa, de acordo com as demandas de produção de conhecimento. Esta transição de atitude é fundamental para a aprendizagem ser construtiva e estável (Rovai, 2003). A escola como um lugar de união de interesses comuns permitirá o espaço virtual se tornar um lugar de aprendizagem colaborativa. Estas comunidades de aprendizagem permitirão que os estudantes, os professores e investigadores, com os mesmos interesses, comecem e desenvolvam a solução de problemas mútuos. A metodologia que nós desenvolvemos consiste em usar basicamente o ambiente síncrono de internet, chamado chat, como um ambiente colaborativo para a promoção de um debate entre alunos do Ensino Médio, cuja faixa etária varia de 14 a 16 anos. Em princípio, a estratégia consiste em escolher o conteúdo, ou conceito específico, que será o foco do problema a ser discutido no chat e que depois será visto no curso formal, dentro da sala de aula. O debate começa com um problema diário cuja solução física se trata da compreensão do conceito escolhido. O papel do moderador é permitir que o debate seja uma discussão livre, só interferindo com perguntas que possam contribuir para resolver dúvidas entre os componentes da discussão ou manter o debate sob controle. Este pode durar dias, ou semanas, até o momento quando o grupo suscita uma ou mais soluções para o problema, cuja precisão científica não é um requisito. Baseada nas suposições teóricas do sócio-interacionismo (Vigotski, 1962) e na análise dos gêneros do discurso (Bakhtin, 1986), a análise dos dados nos permite observar que há uma mudança no hábito dos estudantes na sala de aula, tanto no aspecto afetivo como também em aspectos cognitivos. Estas análises nos permitem estender os limites desta metodologia que impedem, ou facilitam a disposição para cooperar com a aprendizagem dos parceiros, e também sua influência na dinâmica da sala de aula.
Palavras Chave
Física, métodos de educação; metodologia de ensino;
Física, métodos de educação; metodologia de ensino;
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Conteúdo-Método
Conteúdo-Método