Alguns aspectos sociológicos da construção científica e suas implicações pedagógicas para a Educação em Química
Título
Alguns aspectos sociológicos da construção científica e suas implicações pedagógicas para a Educação em Química
Alguns aspectos sociológicos da construção científica e suas implicações pedagógicas para a Educação em Química
Educação
Autor
Mariuce Campos de Moraes
Mariuce Campos de Moraes
Orientação
Miguel Pedro Lorena de Moraes
Miguel Pedro Lorena de Moraes
Instituição
UFMT
UFMT
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto Educação
Instituto Educação
Ano
1996
1996
Cidade / UF
Cuiabá/MT
Cuiabá/MT
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Numa perspectiva de valorização dos profissionais da educação, enfatiza-se a influência da formação social sobre sua conduta professada diante do processo educacional e de produção científica, ou seja, compreende-se que a concepção de mundo de todo professor depende de sua inserção num dado contexto histórico e numa determinada realidade social. Compreendendo ainda que isto implica numa postura metodológica correspondente aos seus modelos teóricos, quase sempre implícitos, acerca do conhecimento, da educação e da construção científica, desenvolveu-se uma investigação sobre as características que compõem esses modelos e as possibilidades de alteração do mesmo. Como professores enxergam a realidade do processo do qual fazem parte, e que ajudam a construir O que os motiva a desenvolver um processo cujos traços são tidos como, predominantemente, problemáticos Mais intrigante do que estas questões, apresenta-se uma outra: quanto dos modelos de leitura de mundo e do processo educacional, difundidos e aceitos na comunidade científica, estão por trás de seus depoimentos Na investigação desencadeada por entrevistas com professores de Química nas escolas públicas de Cuiabá e Várzea Grande (MT), são verificadas situações como: a não utilização de instrumentos apropriados ao processo educacional de Química, a realidade que envolve docentes e discentes, a escassez de recursos infra-estruturais e a expectativa de formação científica a partir do conteúdo programático (partindo de livros didáticos). Estas não diferem daquelas que tem sido detectadas por diversas outras pesquisas sobre o tema. Há que se salientar que, no conjunto, evidencia-se a predominância de um modelo sociológico objetivo, que historicamente tem sido a base de formação de profissionais, responsável pela atuação predominante dos docentes, diante do processos de educação em ciências e química. Fica evidente, também, que a situação atual do processo educacional não está aceita totalmente. O desejo de mudanças no mesmo tem sido indício da insatisfação (que se manifestam ora através de contradições, ora de equívocos, ora de fragilidade conceptuais) que permeia a o grupo entrevistado. Porém, parece possível afirmar que qualquer alteração nesse processo, para que assuma como objetivo a formação de homens engajados em seu meio físico, social e histórico, passa pela formação (tanto acadêmica quanto social) de um modelo teórico interacionista, envolvendo nova concepção de mundo, de processo educacional e mesmo, de produção científica.
Numa perspectiva de valorização dos profissionais da educação, enfatiza-se a influência da formação social sobre sua conduta professada diante do processo educacional e de produção científica, ou seja, compreende-se que a concepção de mundo de todo professor depende de sua inserção num dado contexto histórico e numa determinada realidade social. Compreendendo ainda que isto implica numa postura metodológica correspondente aos seus modelos teóricos, quase sempre implícitos, acerca do conhecimento, da educação e da construção científica, desenvolveu-se uma investigação sobre as características que compõem esses modelos e as possibilidades de alteração do mesmo. Como professores enxergam a realidade do processo do qual fazem parte, e que ajudam a construir O que os motiva a desenvolver um processo cujos traços são tidos como, predominantemente, problemáticos Mais intrigante do que estas questões, apresenta-se uma outra: quanto dos modelos de leitura de mundo e do processo educacional, difundidos e aceitos na comunidade científica, estão por trás de seus depoimentos Na investigação desencadeada por entrevistas com professores de Química nas escolas públicas de Cuiabá e Várzea Grande (MT), são verificadas situações como: a não utilização de instrumentos apropriados ao processo educacional de Química, a realidade que envolve docentes e discentes, a escassez de recursos infra-estruturais e a expectativa de formação científica a partir do conteúdo programático (partindo de livros didáticos). Estas não diferem daquelas que tem sido detectadas por diversas outras pesquisas sobre o tema. Há que se salientar que, no conjunto, evidencia-se a predominância de um modelo sociológico objetivo, que historicamente tem sido a base de formação de profissionais, responsável pela atuação predominante dos docentes, diante do processos de educação em ciências e química. Fica evidente, também, que a situação atual do processo educacional não está aceita totalmente. O desejo de mudanças no mesmo tem sido indício da insatisfação (que se manifestam ora através de contradições, ora de equívocos, ora de fragilidade conceptuais) que permeia a o grupo entrevistado. Porém, parece possível afirmar que qualquer alteração nesse processo, para que assuma como objetivo a formação de homens engajados em seu meio físico, social e histórico, passa pela formação (tanto acadêmica quanto social) de um modelo teórico interacionista, envolvendo nova concepção de mundo, de processo educacional e mesmo, de produção científica.
Palavras Chave
Ensino de Química; Professores; Concepções de Mundo
Ensino de Química; Professores; Concepções de Mundo
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Química
Química
Foco Temático
Características do Professor
Características do Professor