Oficinas teatrais: Estratégias educativas para o diagnóstico de concepção e problemas sobre a prevenção da Dengue
Título
Oficinas teatrais: Estratégias educativas para o diagnóstico de concepção e problemas sobre a prevenção da Dengue
Oficinas teatrais: Estratégias educativas para o diagnóstico de concepção e problemas sobre a prevenção da Dengue
Autor
Denise Figueira de Oliveira
Denise Figueira de Oliveira
Orientação
Mauricio Roberto Motta Pinto da Luz
Mauricio Roberto Motta Pinto da Luz
Instituição
FIOCRUZ
FIOCRUZ
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2006
2006
/RJ
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
O alto potencial epidemiológico da Dengue, infecção que atinge praticamente todo o país, bem como o contexto histórico, social e ecológico em que essa doença está inserida, mobilizou inúmeras idéias e ações no âmbito da educação em saúde. A associação entre ciência e educação parece constituir-se em uma fórmula bastante eficaz a ser utilizada em estratégias educativas de combate a doenças. O investimento em ações educativas e comunitárias, partindo do contexto da população envolvida, tem sido apontado como fundamental na promoção da saúde. No presente estudo, investigou-se a utilização da linguagem teatral como estratégia para conhecer as concepções de diferentes profissionais envolvidos na prevenção da Dengue. Elegemos a linguagem teatral como instrumento por ser dialógica, estabelecer relação com a inventividade da ciência, estimular a colaboração entre as partes e provocar a ação espontânea dos participantes. A elaboração das oficinas e as adaptações aos objetivos do estudo se basearam em propostas de pesquisas qualitativas e tendências pedagógicas de caráter progressista, representadas por autores que concebem a construção do conhecimento a partir do diálogo entre os indivíduos e sobretudo pelos conteúdos extraídos da realidade em que vivem. O método foi concretizado por meio de oficinas de jogos e experiências teatrais envolvendo educadores comprometidos com a promoção da saúde e na prevenção da Dengue. Consideramos tanto professores quanto agentes de saúde como educadores, em decorrência da importância de ambos na educação formal e não formal no campo da saúde. As breves encenações protagonizadas pelos participantes, e as discussões coletivas posteriores, permitiram a percepção de concepções dos educadores a respeito da promoção da saúde e de suas realidades profissionais. Os educadores percebem que atuam, mas se sentem isolados em sua vida profissional, tendo uma visão positiva de si próprios como servidores públicos mas outra bastante negativa das esferas políticas. Tal realidade parece poder colaborar efetivamente na dimensão de engajamento da população aos programas de saúde oficiais. As oficinas propostas permitiram aos participantes não apenas a percepção de seu isolamento, mas também o rompimento deste por meio do estabelecimento posterior de parcerias em ações educacionais. Concluímos sugerindo que, por intermédio de oficinas de jogos e experiências teatrais, é possível organizar espaços de escuta, propícios ao diagnóstico e análise coletiva de situações ligadas a problemas de saúde pública.
O alto potencial epidemiológico da Dengue, infecção que atinge praticamente todo o país, bem como o contexto histórico, social e ecológico em que essa doença está inserida, mobilizou inúmeras idéias e ações no âmbito da educação em saúde. A associação entre ciência e educação parece constituir-se em uma fórmula bastante eficaz a ser utilizada em estratégias educativas de combate a doenças. O investimento em ações educativas e comunitárias, partindo do contexto da população envolvida, tem sido apontado como fundamental na promoção da saúde. No presente estudo, investigou-se a utilização da linguagem teatral como estratégia para conhecer as concepções de diferentes profissionais envolvidos na prevenção da Dengue. Elegemos a linguagem teatral como instrumento por ser dialógica, estabelecer relação com a inventividade da ciência, estimular a colaboração entre as partes e provocar a ação espontânea dos participantes. A elaboração das oficinas e as adaptações aos objetivos do estudo se basearam em propostas de pesquisas qualitativas e tendências pedagógicas de caráter progressista, representadas por autores que concebem a construção do conhecimento a partir do diálogo entre os indivíduos e sobretudo pelos conteúdos extraídos da realidade em que vivem. O método foi concretizado por meio de oficinas de jogos e experiências teatrais envolvendo educadores comprometidos com a promoção da saúde e na prevenção da Dengue. Consideramos tanto professores quanto agentes de saúde como educadores, em decorrência da importância de ambos na educação formal e não formal no campo da saúde. As breves encenações protagonizadas pelos participantes, e as discussões coletivas posteriores, permitiram a percepção de concepções dos educadores a respeito da promoção da saúde e de suas realidades profissionais. Os educadores percebem que atuam, mas se sentem isolados em sua vida profissional, tendo uma visão positiva de si próprios como servidores públicos mas outra bastante negativa das esferas políticas. Tal realidade parece poder colaborar efetivamente na dimensão de engajamento da população aos programas de saúde oficiais. As oficinas propostas permitiram aos participantes não apenas a percepção de seu isolamento, mas também o rompimento deste por meio do estabelecimento posterior de parcerias em ações educacionais. Concluímos sugerindo que, por intermédio de oficinas de jogos e experiências teatrais, é possível organizar espaços de escuta, propícios ao diagnóstico e análise coletiva de situações ligadas a problemas de saúde pública.
Palavras Chave
Oficinas teatrais; prevenção; Dengue
Oficinas teatrais; prevenção; Dengue
Classificações
Nível escolar
Geral
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Área do conteudo
Saúde e Sexualidade
Saúde e Sexualidade
Foco Temático
Conteúdo-Método
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