O Tempo Geológico no Ensino Fundamental e Médio: os estudantes e os livros didáticos.
Título
O Tempo Geológico no Ensino Fundamental e Médio: os estudantes e os livros didáticos.
O Tempo Geológico no Ensino Fundamental e Médio: os estudantes e os livros didáticos.
Autor
Jeferson Botelho Oliveira
Jeferson Botelho Oliveira
Orientação
Nélio Marco Vincenzo Bizzo
Nélio Marco Vincenzo Bizzo
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2006
2006
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Trata-se de uma pesquisa que objetiva a análise de colunas geológicas consultadas a partir de diferentes livros didáticos, que possibilitou compreender como o tempo geológico aparece no ensino de evolução, junto à disciplina de biologia do ensino médio e na disciplina de geografia do ensino fundamental, enfocando a origem e as transformações do relevo terrestre ao longo das eras geológicas. Foi possível observar inúmeras informações heterogêneas e problemáticas didáticas, revelando problemas de ordem estrutural e cognitiva, que podem prejudicar professores e alunos no entendimento do tempo profundo, apresentando eventos desorganizados ou omitidos. Procurou-se ressaltar os principais marcos da construção da coluna geológica assim como os principais personagens envolvidos; citando James Hutton, John Playfair, Charles Lyell, Charles Darwin. Responsáveis estes parcialmente pelas modificações do pensamento filosófico-científico da Europa durante os séculos XVIII e XIX, destituindo o antigo pragmatismo dominante da crença de um planeta com 6000 anos de idade. As escalas temporais envolvidas como o mega-intervalo Pré-Cambriano, com 4,0 bilhões de anos de duração ou representando cerca de 85% do tempo geológico, muitas vezes foi apresentado graficamente diminuído ou omitido nas colunas geológicas analisadas. Detectou-se também problemas gráficos visuais com o Eon Fanerozóico, exibindo superdimensionamento das eras e períodos sem nenhuma justificativa aparente, e ressaltando com freqüência, graficamente, a Era Cenozóica com distinto grau de importância, apesar desta apresentar o menor intervalo de tempo registrado na coluna geológica, aproximadamente 65 milhões de anos. A compreensão cognitiva do tempo geológico é complexa e os livros didáticos pouco ajudam seu aprendizado. As evidências fósseis são tomadas como decisivas para a compreensão do tempo geológico. Como parte do trabalho, foram analisadas entrevistas com crianças e adolescentes moradores de jazigos fossilíferos, a fim de compreender como as evidências que lhes são próximas possivelmente influenciaram as idéias que elaboravam sobre o passado do planeta. O trabalho termina discutindo implicações didáticas de diferentes perspectivas.
Trata-se de uma pesquisa que objetiva a análise de colunas geológicas consultadas a partir de diferentes livros didáticos, que possibilitou compreender como o tempo geológico aparece no ensino de evolução, junto à disciplina de biologia do ensino médio e na disciplina de geografia do ensino fundamental, enfocando a origem e as transformações do relevo terrestre ao longo das eras geológicas. Foi possível observar inúmeras informações heterogêneas e problemáticas didáticas, revelando problemas de ordem estrutural e cognitiva, que podem prejudicar professores e alunos no entendimento do tempo profundo, apresentando eventos desorganizados ou omitidos. Procurou-se ressaltar os principais marcos da construção da coluna geológica assim como os principais personagens envolvidos; citando James Hutton, John Playfair, Charles Lyell, Charles Darwin. Responsáveis estes parcialmente pelas modificações do pensamento filosófico-científico da Europa durante os séculos XVIII e XIX, destituindo o antigo pragmatismo dominante da crença de um planeta com 6000 anos de idade. As escalas temporais envolvidas como o mega-intervalo Pré-Cambriano, com 4,0 bilhões de anos de duração ou representando cerca de 85% do tempo geológico, muitas vezes foi apresentado graficamente diminuído ou omitido nas colunas geológicas analisadas. Detectou-se também problemas gráficos visuais com o Eon Fanerozóico, exibindo superdimensionamento das eras e períodos sem nenhuma justificativa aparente, e ressaltando com freqüência, graficamente, a Era Cenozóica com distinto grau de importância, apesar desta apresentar o menor intervalo de tempo registrado na coluna geológica, aproximadamente 65 milhões de anos. A compreensão cognitiva do tempo geológico é complexa e os livros didáticos pouco ajudam seu aprendizado. As evidências fósseis são tomadas como decisivas para a compreensão do tempo geológico. Como parte do trabalho, foram analisadas entrevistas com crianças e adolescentes moradores de jazigos fossilíferos, a fim de compreender como as evidências que lhes são próximas possivelmente influenciaram as idéias que elaboravam sobre o passado do planeta. O trabalho termina discutindo implicações didáticas de diferentes perspectivas.
Palavras Chave
tempo geológico, coluna geológica.
tempo geológico, coluna geológica.
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Nível escolar
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Área do conteudo
Biologia
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