Os saberes da mediação humana em centros de ciências: contribuições à formação inicial de professores.
Título
Os saberes da mediação humana em centros de ciências: contribuições à formação inicial de professores.
Os saberes da mediação humana em centros de ciências: contribuições à formação inicial de professores.
Autor
Daniel Fernando Bovolenta Ovigli
Daniel Fernando Bovolenta Ovigli
Orientação
Denise de Freitas
Denise de Freitas
Instituição
UFSCar
UFSCar
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Centro de Educação e Ciências Humanas
Centro de Educação e Ciências Humanas
Ano
2009
2009
Cidade / UF
São Carlos/SP
São Carlos/SP
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
O tema da educação em museus e centros de ciências ainda é pouco presente na formação inicial de professores de ciências. Assim como o contexto escolar, os espaços extra-escolares também podem contribuir na formação docente, em especial para aqueles licenciandos que atuam na mediação de exposições científicas durante seu curso de graduação. Este trabalho incide nesta temática ao centrar-se no estudo dos saberes mobilizados por licenciandos quando da atividade de mediação em um centro de ciências e das articulações possíveis entre os saberes docentes (TARDIF, 2002) e os saberes da mediação humana em centros de ciências (QUEIROZ et al., 2002), tendo-se em vista as contribuições da experiência em museus à formação docente em ciências. Entrevistas semi-estruturadas e observações das interações mediador-visitante integraram a coleta de dados realizada junto a seis licenciandos-mediadores, componentes das equipes de mediação das Exposições de Ciências do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) e do Espaço Interativo do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME), ambos vinculados à Universidade de São Paulo, campus São Carlos. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa, cujo material empírico foi submetido a um processo de análise textual discursiva. Quatro categorias foram delineadas a partir da análise do material empírico: (i) a formação na licenciatura para atuação no centro de ciências, (ii) concepções sobre educação em museus e centros de ciências, (iii) os saberes da mediação humana e (iv) contribuições à formação inicial dos licenciandos. Os resultados sugerem que competências e habilidades, características da atividade de mediação, se expressam por diferentes elementos construídos pelos mediadores para lidar com a imprevisibilidade das situações ocorrentes nesses espaços, validando-os como ferramentas potencialmente formativas para o professor de ciências. Evidenciou-se que estes licenciandos-mediadores desempenham sua função no museu mobilizando elementos teóricos estudados previamente nos cursos de licenciatura, mas também fazendo uso da criatividade no trabalho com situações novas, sempre presentes em virtude da imprevisibilidade das mediações em museus e centros de ciências. Como possíveis implicações desta investigação, destacam-se as articulações possíveis entre a educação em museus e centros de ciências e a formação docente, bem como as formas pelas quais a temática pode ser inserida na formação inicial, incluindo um movimento de parceria museu/escola/universidade.
O tema da educação em museus e centros de ciências ainda é pouco presente na formação inicial de professores de ciências. Assim como o contexto escolar, os espaços extra-escolares também podem contribuir na formação docente, em especial para aqueles licenciandos que atuam na mediação de exposições científicas durante seu curso de graduação. Este trabalho incide nesta temática ao centrar-se no estudo dos saberes mobilizados por licenciandos quando da atividade de mediação em um centro de ciências e das articulações possíveis entre os saberes docentes (TARDIF, 2002) e os saberes da mediação humana em centros de ciências (QUEIROZ et al., 2002), tendo-se em vista as contribuições da experiência em museus à formação docente em ciências. Entrevistas semi-estruturadas e observações das interações mediador-visitante integraram a coleta de dados realizada junto a seis licenciandos-mediadores, componentes das equipes de mediação das Exposições de Ciências do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) e do Espaço Interativo do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME), ambos vinculados à Universidade de São Paulo, campus São Carlos. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa, cujo material empírico foi submetido a um processo de análise textual discursiva. Quatro categorias foram delineadas a partir da análise do material empírico: (i) a formação na licenciatura para atuação no centro de ciências, (ii) concepções sobre educação em museus e centros de ciências, (iii) os saberes da mediação humana e (iv) contribuições à formação inicial dos licenciandos. Os resultados sugerem que competências e habilidades, características da atividade de mediação, se expressam por diferentes elementos construídos pelos mediadores para lidar com a imprevisibilidade das situações ocorrentes nesses espaços, validando-os como ferramentas potencialmente formativas para o professor de ciências. Evidenciou-se que estes licenciandos-mediadores desempenham sua função no museu mobilizando elementos teóricos estudados previamente nos cursos de licenciatura, mas também fazendo uso da criatividade no trabalho com situações novas, sempre presentes em virtude da imprevisibilidade das mediações em museus e centros de ciências. Como possíveis implicações desta investigação, destacam-se as articulações possíveis entre a educação em museus e centros de ciências e a formação docente, bem como as formas pelas quais a temática pode ser inserida na formação inicial, incluindo um movimento de parceria museu/escola/universidade.
Palavras Chave
saberes da mediação, formação de professores, educação em ciências, educação em museus de ciências.
saberes da mediação, formação de professores, educação em ciências, educação em museus de ciências.
Classificações
Nível escolar
Ensino Superior
Ensino Superior
Área do conteudo
Geral
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Foco Temático
Organização da Inst. Não-Escolar
Organização da Inst. Não-Escolar