Auto-eficácia na transição para o trabalho e comportamento de exploração de carreira, em licenciandos.
Título
Auto-eficácia na transição para o trabalho e comportamento de exploração de carreira, em licenciandos.
Auto-eficácia na transição para o trabalho e comportamento de exploração de carreira, em licenciandos.
Autor
Adriane Martins Soares Pelissoni
Adriane Martins Soares Pelissoni
Orientação
Soely Aparecida Jorge Polydoro
Soely Aparecida Jorge Polydoro
Instituição
UNICAMP
UNICAMP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2007
2007
Cidade / UF
Campinas/SP
Campinas/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Este estudo foi desenvolvido considerando as evidências sobre o desenvolvimento de carreira na perspectiva da teoria social cognitiva, abordando a especificidade do momento de transição para o trabalho por estudante da educação superior. Para isso, recorreu-se ao conceito de crenças de auto-eficácia referente à crença pessoal na capacidade de organizar e executar ações de procura de emprego e de adaptação ao mundo do trabalho. Teve como objetivos: analisar as crenças de auto-eficácia na transição para o mundo do trabalho de estudantes de licenciatura do último ano do ensino superior segundo o gênero, situação de trabalho e área de conhecimento do curso; e caracterizar a relação entre a auto-eficácia no domínio investigado e comportamentos de exploração de carreira. Foi realizado com 351 estudantes do último ano de cursos de licenciatura de uma universidade pública do interior do estado de São Paulo. A maioria era do gênero feminino (60,1%), com média de 24,5 anos, com o desvio padrão de 4,26. Foram aplicadas duas escalas de auto-relato com formato de resposta tipo likert, a Escala de Auto-Eficácia na Transição para o Trabalho (de seis pontos) e a Escala de Comportamento Exploratório (de cinco pontos). A coleta dos dados foi coletiva, mediante a concordância voluntária. A média obtida na escala de auto-eficácia foi 4,75, com desvio padrão de 0,69. Os resultados evidenciaram valores superiores ao ponto médio da escala, em todas as dimensões, demonstrando que os participantes tinham confiança na capacidade para ter sucesso na transição para o trabalho (4,12 a 5,11). Em relação ao gênero, foram identificadas diferenças significativas somente na dimensão auto-eficácia na regulação emocional (M=189,55; H=156; p=0,002), revelando que as mulheres tinham crenças menores nesta capacidade. Os estudantes trabalhadores obtiveram índices significativamente superiores nas três dimensões. Também foram identificadas diferenças significativas nas dimensões auto-eficácia na transição para o trabalho (p=0,001) e auto-eficácia na adaptação ao trabalho (p=0,01) entre os participantes dos seguintes pares de área de conhecimento dos cursos: Ciências Humanas-Artes e Ciências Biológicas-Exatas. A magnitude do relacionamento entre as variáveis auto-eficácia e comportamentos de exploração de carreira foi predominantemente fraca. Isto pode estar associado à característica de multideterminação dos fenômenos. Os resultados indicam a relevância de atuação das instituições frente ao desenvolvimento de carreira dos estudantes.
Este estudo foi desenvolvido considerando as evidências sobre o desenvolvimento de carreira na perspectiva da teoria social cognitiva, abordando a especificidade do momento de transição para o trabalho por estudante da educação superior. Para isso, recorreu-se ao conceito de crenças de auto-eficácia referente à crença pessoal na capacidade de organizar e executar ações de procura de emprego e de adaptação ao mundo do trabalho. Teve como objetivos: analisar as crenças de auto-eficácia na transição para o mundo do trabalho de estudantes de licenciatura do último ano do ensino superior segundo o gênero, situação de trabalho e área de conhecimento do curso; e caracterizar a relação entre a auto-eficácia no domínio investigado e comportamentos de exploração de carreira. Foi realizado com 351 estudantes do último ano de cursos de licenciatura de uma universidade pública do interior do estado de São Paulo. A maioria era do gênero feminino (60,1%), com média de 24,5 anos, com o desvio padrão de 4,26. Foram aplicadas duas escalas de auto-relato com formato de resposta tipo likert, a Escala de Auto-Eficácia na Transição para o Trabalho (de seis pontos) e a Escala de Comportamento Exploratório (de cinco pontos). A coleta dos dados foi coletiva, mediante a concordância voluntária. A média obtida na escala de auto-eficácia foi 4,75, com desvio padrão de 0,69. Os resultados evidenciaram valores superiores ao ponto médio da escala, em todas as dimensões, demonstrando que os participantes tinham confiança na capacidade para ter sucesso na transição para o trabalho (4,12 a 5,11). Em relação ao gênero, foram identificadas diferenças significativas somente na dimensão auto-eficácia na regulação emocional (M=189,55; H=156; p=0,002), revelando que as mulheres tinham crenças menores nesta capacidade. Os estudantes trabalhadores obtiveram índices significativamente superiores nas três dimensões. Também foram identificadas diferenças significativas nas dimensões auto-eficácia na transição para o trabalho (p=0,001) e auto-eficácia na adaptação ao trabalho (p=0,01) entre os participantes dos seguintes pares de área de conhecimento dos cursos: Ciências Humanas-Artes e Ciências Biológicas-Exatas. A magnitude do relacionamento entre as variáveis auto-eficácia e comportamentos de exploração de carreira foi predominantemente fraca. Isto pode estar associado à característica de multideterminação dos fenômenos. Os resultados indicam a relevância de atuação das instituições frente ao desenvolvimento de carreira dos estudantes.
Palavras Chave
educação superior, estudante universitário, auto-eficácia.
educação superior, estudante universitário, auto-eficácia.
Classificações
Nível escolar
Ensino Superior
Ensino Superior
Área do conteudo
Geral
Geral
Foco Temático
Características do Aluno
Características do Aluno