Sentimento de realidade, afetividade e cognição no ensino de Ciências.
Título
Sentimento de realidade, afetividade e cognição no ensino de Ciências.
Sentimento de realidade, afetividade e cognição no ensino de Ciências.
Autor
Terezinha de Fátima Pinheiro
Terezinha de Fátima Pinheiro
Orientação
Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira
Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira
Instituição
UFSC
UFSC
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Centro de Ciências da Educação
Centro de Ciências da Educação
Ano
2003
2003
Cidade / UF
Florianópolis/SC
Florianópolis/SC
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
O presente trabalho tem o objetivo de contribuir para o aprofundamento das reflexões a respeito da relação entre elementos da dimensão cognitiva e da dimensão afetiva e de suas implicações para o processo de ensino e de aprendizagem de ciências. Partindo do pressuposto que a realidade da vida cotidiana, a qual os estudantes do ensino médio estão submetidos, é distinta da realidade discutida no âmbito da ciência e da filosofia, utilizamos o conceito de sentimento de realidade, por julgarmos o mais adequado para a compreensão do modo como os objetos da ciência são incorporados por estudantes do ensino médio. Através de questionário e entrevista semiestruturada, procuramos investigar então se o realismo metafísico sofre a influência da educação científica. Para isso, procuramos verificar se os objetos da ciência são considerados reais ou não-reais. Por meio dos argumentos fornecidos como justificativa da escolha da intensidade de realidade, foi possível identificar que os componentes da dimensão afetiva se fazem presentes na definição da intensidade de realidade e na consideração de algo como real. A partir de nossos resultados podemos concluir que a intensidade de realidade - e, por extensão, o sentimento de realidade - atribuído a um objeto da ciência, assim como para outros objetos, não é decorrente de critérios puramente lógicos e racionais. Crenças, convencimento, valores, nível de conhecimento, familiaridade com o objeto, entendimento e sentimentos são também definidores do sentimento de realidade.
O presente trabalho tem o objetivo de contribuir para o aprofundamento das reflexões a respeito da relação entre elementos da dimensão cognitiva e da dimensão afetiva e de suas implicações para o processo de ensino e de aprendizagem de ciências. Partindo do pressuposto que a realidade da vida cotidiana, a qual os estudantes do ensino médio estão submetidos, é distinta da realidade discutida no âmbito da ciência e da filosofia, utilizamos o conceito de sentimento de realidade, por julgarmos o mais adequado para a compreensão do modo como os objetos da ciência são incorporados por estudantes do ensino médio. Através de questionário e entrevista semiestruturada, procuramos investigar então se o realismo metafísico sofre a influência da educação científica. Para isso, procuramos verificar se os objetos da ciência são considerados reais ou não-reais. Por meio dos argumentos fornecidos como justificativa da escolha da intensidade de realidade, foi possível identificar que os componentes da dimensão afetiva se fazem presentes na definição da intensidade de realidade e na consideração de algo como real. A partir de nossos resultados podemos concluir que a intensidade de realidade - e, por extensão, o sentimento de realidade - atribuído a um objeto da ciência, assim como para outros objetos, não é decorrente de critérios puramente lógicos e racionais. Crenças, convencimento, valores, nível de conhecimento, familiaridade com o objeto, entendimento e sentimentos são também definidores do sentimento de realidade.
Palavras Chave
sentimento de realidade, realismo metafísico e cientifico.
sentimento de realidade, realismo metafísico e cientifico.
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Geral
Geral
Foco Temático
Características do Aluno
Características do Aluno