Análise do potencial pedagógico de espaços não-formais de ensino para o desenvolvimento da temática da biodiversidade e sua conservação
Título
Análise do potencial pedagógico de espaços não-formais de ensino para o desenvolvimento da temática da biodiversidade e sua conservação
Análise do potencial pedagógico de espaços não-formais de ensino para o desenvolvimento da temática da biodiversidade e sua conservação
Autor
Sandra Regina Pardini Pivelli
Sandra Regina Pardini Pivelli
Orientação
Clarice Sumi Kawasaki
Clarice Sumi Kawasaki
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
2006
2006
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
A literatura especializada apresenta a importância de zoológicos, museus, aquários e jardins botânicos como instrumentos da conservação, educação e pesquisa envolvendo o conhecimento das espécies. Paralelamente tem ocorrido um aumento significativo na preocupação pela questão ambiental proclamando, com freqüência considerável, a educação como uma das áreas-chave para enfrentar este novo desafio. Neste cenário observa-se uma ampliação do conceito de educação que não se restringe mais ao âmbito escolar, proporcionando o crescimento de espaços não-formais dedicados ao ensino, especialmente os relacionados ao meio ambiente. Entretanto, poucos estudos têm sido feitos sobre o seu potencial educativo. O presente trabalho analisou o potencial pedagógico de quatro instituições que expõem a biodiversidade, localizadas no litoral de São Paulo: o Parque Ecológico Voturuá (São Vicente), o Jardim Botânico Chico Mendes (Santos), o Museu de Pesca (Santos) e o Acqua Mundo (Guarujá). Buscou-se ainda as concepções de biodiversidade e sua conservação nas instituições. Para tanto, três aspectos foram analisados para esta pesquisa: os espaços de exposição, os materiais escritos que apresentam os objetivos e as atividades desenvolvidas nestas instituições e o discurso das pessoas envolvidas no desenvolvimento de atividades institucionais ligadas a temática da biodiversidade. A análise dos dados se deu numa abordagem qualitativa da pesquisa educacional, buscando os significados dados por estas instituições à temática da biodiversidade, a questão de sua conservação e verificando o potencial pedagógico destes espaços não-formais de ensino. Para tanto, foram feitas observações dos espaços, análise de materiais escritos, tais como: documentos, propostas de trabalhos técnicos e pedagógicos, folhetos de divulgação e outros; e análise de questionários e entrevistas realizadas com os profissionais responsáveis que estão diretamente envolvidos no planejamento e desenvolvimento das atividades institucionais ligadas a temática da biodiversidade. Os referenciais teóricos utilizados para a análise dos significados basearam-se em autores que discutem as concepções de biodiversidade, as relações homem e natureza, as concepções de conservação da natureza e, por conseguinte, de biodiversidade e que analisam espaços não formais de ensino. Apesar de contemplarem universos diferentes de atuação, foi possível identificar características comuns dentre uma grande diversidade de atividades oferecidas nestes locais. Todas elas, a partir desta análise, apresentam potencial educativo para o desenvolvimento da temática da biodiversidade quanto ao aspecto expositivo. No entanto, freqüentemente o papel mais enfatizado perante a mídia é o de entretenimento, enfocando suas múltiplas atrações, constituídas por seres vivos, em suas diversas formas de conservação. Tal ênfase influencia as exposições que ficam constantemente a mercê das políticas locais, sem às vezes sequer conseguir estabelecer um objetivo maior ou uma identidade própria, dependendo diretamente da filosofia estabelecida pelo diretor de cada instituição. Este enfoque pode ter sido construído a partir de nossas próprias representações das várias formas da natureza que nos acompanham através dos tempos. No entanto, apesar desta difícil realidade, estes locais vem sendo progressivamente procurados pelo público escolar e conseguem estabelecer expressividade a partir de experiências educacionais inovadoras e relevantes que eventualmente contrapõem seus paradigmas existenciais e exercem constante pressão para a mudança dos cenários institucionais.
A literatura especializada apresenta a importância de zoológicos, museus, aquários e jardins botânicos como instrumentos da conservação, educação e pesquisa envolvendo o conhecimento das espécies. Paralelamente tem ocorrido um aumento significativo na preocupação pela questão ambiental proclamando, com freqüência considerável, a educação como uma das áreas-chave para enfrentar este novo desafio. Neste cenário observa-se uma ampliação do conceito de educação que não se restringe mais ao âmbito escolar, proporcionando o crescimento de espaços não-formais dedicados ao ensino, especialmente os relacionados ao meio ambiente. Entretanto, poucos estudos têm sido feitos sobre o seu potencial educativo. O presente trabalho analisou o potencial pedagógico de quatro instituições que expõem a biodiversidade, localizadas no litoral de São Paulo: o Parque Ecológico Voturuá (São Vicente), o Jardim Botânico Chico Mendes (Santos), o Museu de Pesca (Santos) e o Acqua Mundo (Guarujá). Buscou-se ainda as concepções de biodiversidade e sua conservação nas instituições. Para tanto, três aspectos foram analisados para esta pesquisa: os espaços de exposição, os materiais escritos que apresentam os objetivos e as atividades desenvolvidas nestas instituições e o discurso das pessoas envolvidas no desenvolvimento de atividades institucionais ligadas a temática da biodiversidade. A análise dos dados se deu numa abordagem qualitativa da pesquisa educacional, buscando os significados dados por estas instituições à temática da biodiversidade, a questão de sua conservação e verificando o potencial pedagógico destes espaços não-formais de ensino. Para tanto, foram feitas observações dos espaços, análise de materiais escritos, tais como: documentos, propostas de trabalhos técnicos e pedagógicos, folhetos de divulgação e outros; e análise de questionários e entrevistas realizadas com os profissionais responsáveis que estão diretamente envolvidos no planejamento e desenvolvimento das atividades institucionais ligadas a temática da biodiversidade. Os referenciais teóricos utilizados para a análise dos significados basearam-se em autores que discutem as concepções de biodiversidade, as relações homem e natureza, as concepções de conservação da natureza e, por conseguinte, de biodiversidade e que analisam espaços não formais de ensino. Apesar de contemplarem universos diferentes de atuação, foi possível identificar características comuns dentre uma grande diversidade de atividades oferecidas nestes locais. Todas elas, a partir desta análise, apresentam potencial educativo para o desenvolvimento da temática da biodiversidade quanto ao aspecto expositivo. No entanto, freqüentemente o papel mais enfatizado perante a mídia é o de entretenimento, enfocando suas múltiplas atrações, constituídas por seres vivos, em suas diversas formas de conservação. Tal ênfase influencia as exposições que ficam constantemente a mercê das políticas locais, sem às vezes sequer conseguir estabelecer um objetivo maior ou uma identidade própria, dependendo diretamente da filosofia estabelecida pelo diretor de cada instituição. Este enfoque pode ter sido construído a partir de nossas próprias representações das várias formas da natureza que nos acompanham através dos tempos. No entanto, apesar desta difícil realidade, estes locais vem sendo progressivamente procurados pelo público escolar e conseguem estabelecer expressividade a partir de experiências educacionais inovadoras e relevantes que eventualmente contrapõem seus paradigmas existenciais e exercem constante pressão para a mudança dos cenários institucionais.
Palavras Chave
biodiversidade, potencial pedagógico, preservação, educação ambiental, educação não-formal, aquários, Jardins Botânicos e Zoológicos, Museu da Pesca.
biodiversidade, potencial pedagógico, preservação, educação ambiental, educação não-formal, aquários, Jardins Botânicos e Zoológicos, Museu da Pesca.
Classificações
Nível escolar
Geral
Geral
Área do conteudo
Biologia
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Foco Temático
Organização da Inst. Não-Escolar
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