Senso comum conhecimento científico e o ensino de Biologia
Título
Senso comum conhecimento científico e o ensino de Biologia
Senso comum conhecimento científico e o ensino de Biologia
Autor
Ana Maria Gonçalves Pravadelli
Ana Maria Gonçalves Pravadelli
Orientação
José Mariano Amabis
José Mariano Amabis
Instituição
USP
USP
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Instituto de Biociências
Instituto de Biociências
Ano
2003
2003
Cidade / UF
São Paulo/SP
São Paulo/SP
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
A dissertação teve como objetivo pesquisar a transposição do conhecimento em nível de senso comum para o conhecimento científico, tomando exemplos, no Ensino de Biologia (Genética) do Ensino Fundamental. No desenvolvimento da dissertação, foram utilizadas as seguintes estratégias: Pesquisa teórica para subsidiar as reflexões sobre o tema deste trabalho, com base nas teorias do desenvolvimento - Piaget (1991), Vygotsky (1989) e Wallon (Dantas, 1983; e Galvão, 2002); na teoria da aprendizagem de Bruner (Barros, 1998); na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel (Ausubel, 1968; Moreira, 1981 e Moreira & Masini 2002); na origem da cognição; na História da Ciência; e na abordagem construtiva de ensino. - Estudo de caso, sobre o Ensino de Biologia (Genética), em particular no Ensino Fundamental, com a apresentação de uma questão que foi respondida antes e depois da construção do conhecimento, após a aplicação de uma metodologia que considerou os conhecimentos prévios dos alunos e a transposição do senso comum para o conhecimento científico. - Aplicação de questionário a 150 professores da rede municipal de ensino de São Paulo, no ano de 2000, para pesquisar sobre a ação docente, particularmente sobre a consideração dada aos conhecimentos prévios dos alunos. Foram levantadas duas hipóteses: 1. A transposição do senso comum para o conhecimento científico é facilitada por aproximações sucessivas; 2. Os professores não têm o hábito, em sua prática de sala de aula, de fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, com o objetivo de possibilitar a transposição do senso comum para o conhecimento científico. As duas hipóteses não foram invalidadas. Entretanto, em relação à primeira hipótese, concluímos que a transposição do senso comum para o conhecimento científico não ocorre necessariamente de forma linear. Um conceito do cotidiano abre o caminho para um conceito científico e este fornece estruturas para o desenvolvimento dos conceitos espontâneos em relação à consciência de sua aplicação. Os resultados da pesquisa com os professores da Rede Municipal de Ensino de São Paulo vieram corroborar com a segunda hipótese, tendo em vista que a maioria deles não assinalou como estratégia inicial o "levantamento do conhecimento prévio" no processo de ensino-aprendizagem.
A dissertação teve como objetivo pesquisar a transposição do conhecimento em nível de senso comum para o conhecimento científico, tomando exemplos, no Ensino de Biologia (Genética) do Ensino Fundamental. No desenvolvimento da dissertação, foram utilizadas as seguintes estratégias: Pesquisa teórica para subsidiar as reflexões sobre o tema deste trabalho, com base nas teorias do desenvolvimento - Piaget (1991), Vygotsky (1989) e Wallon (Dantas, 1983; e Galvão, 2002); na teoria da aprendizagem de Bruner (Barros, 1998); na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel (Ausubel, 1968; Moreira, 1981 e Moreira & Masini 2002); na origem da cognição; na História da Ciência; e na abordagem construtiva de ensino. - Estudo de caso, sobre o Ensino de Biologia (Genética), em particular no Ensino Fundamental, com a apresentação de uma questão que foi respondida antes e depois da construção do conhecimento, após a aplicação de uma metodologia que considerou os conhecimentos prévios dos alunos e a transposição do senso comum para o conhecimento científico. - Aplicação de questionário a 150 professores da rede municipal de ensino de São Paulo, no ano de 2000, para pesquisar sobre a ação docente, particularmente sobre a consideração dada aos conhecimentos prévios dos alunos. Foram levantadas duas hipóteses: 1. A transposição do senso comum para o conhecimento científico é facilitada por aproximações sucessivas; 2. Os professores não têm o hábito, em sua prática de sala de aula, de fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, com o objetivo de possibilitar a transposição do senso comum para o conhecimento científico. As duas hipóteses não foram invalidadas. Entretanto, em relação à primeira hipótese, concluímos que a transposição do senso comum para o conhecimento científico não ocorre necessariamente de forma linear. Um conceito do cotidiano abre o caminho para um conceito científico e este fornece estruturas para o desenvolvimento dos conceitos espontâneos em relação à consciência de sua aplicação. Os resultados da pesquisa com os professores da Rede Municipal de Ensino de São Paulo vieram corroborar com a segunda hipótese, tendo em vista que a maioria deles não assinalou como estratégia inicial o "levantamento do conhecimento prévio" no processo de ensino-aprendizagem.
Palavras Chave
senso comum; conhecimento prévio; ensino de biologia
senso comum; conhecimento prévio; ensino de biologia
Classificações
Nível escolar
5ª a 8ª Série do EF
5ª a 8ª Série do EF
Área do conteudo
Biologia
Biologia
Foco Temático
Formação de Conceitos
Formação de Conceitos