Antenas ligadas para preservar a biodiversidade: Concepções alternativas no ensino de Ciências.
Título
Antenas ligadas para preservar a biodiversidade: Concepções alternativas no ensino de Ciências.
Antenas ligadas para preservar a biodiversidade: Concepções alternativas no ensino de Ciências.
Autor
Andrea Ribeiro dos Santos
Andrea Ribeiro dos Santos
Orientação
Anthony Érico da Gama Guimarães
Anthony Érico da Gama Guimarães
Instituição
FIOCRUZ
FIOCRUZ
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2006
2006
/RJ
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Este trabalho foi realizado durante o ano letivo de 2004; com alunos de uma escola pública no município de Nilópolis, Baixada Fluminense; Estado do Rio de Janeiro com intuito de verificar as percepções dos estudantes de ensino fundamental, com idades entre nove e dezessete anos, sobre a importância dos insetos e a interação com o homem e o ambiente em que vivem. Objetivamos uma reflexão sobre o binômio danos/benefícios proporcionados por insetos dentro do processo de ensino-aprendizagem, visando conscientizar os alunos sobre a importância de preservar e respeitar a diversidade das espécies de insetos, estabelecendo as tão desejadas relações harmônicas que possibilitem uma educação ambiental de qualidade como forma de contribuir para a cidadania. A princípio, foram aplicados 115 questionários semi-abertos para os alunos do segundo segmento do ensino fundamental com idades entre 10 a 17 anos, 57 questionários abertos para alunos de 13 a 17 anos das sétima e oitava séries e analisados os desenhos dos alunos do primeiro segmento com idade entre 9 e 11 anos com intuito de verificar suas concepções sobre os insetos para fornecer subsídios a implementação de novas metodologias de ensino. Foi possível verificar que os alunos têm mais nojo que medo de insetos transmissores de doenças e que não dão a real importância aos mesmos quer seja no controle de vetores ou no processo de polinização. No caso da Dengue, os entrevistados têm medo da doença e não do vetor, o mosquito, e em nenhum momento mencionam o vírus como causador da doença. Observamos que as concepções errôneas construídas no âmbito escolar convivem com concepções do cotidiano influenciadas pela mídia e por pré-conceitos já incutidos no ambiente familiar, ou seja, no cotidiano. Foi possível a análise dos livros didáticos utilizados na sexta série do ensino fundamental da escola, já que os insetos são abordados principalmente nesta fase do ensino e a constatação de erros, tanto na parte textual como na parte visual dos livros. Em relação aos insetos e em suas relações com o homem e o ambiente, verificamos que o material de campanhas locais sobre dengue também induz ao erro sobre o vetor da doença corroborando para a formação de concepções errôneas. A partir daí tentamos estabelecer três metodologias: montagem de insetário, aulas práticas com auxílio de lupa manual e oficina de desenho, permitindo que os alunos identifiquem insetos quanto à possibilidade de causar danos ou benefícios a comunidade onde vivem, estabelecendo hábitos de conduta que permitam o seu controle como parte da rotina diária. Verificamos que há dificuldade em associar formas imaturas aos adultos de insetos devido a incompreensão do processo de metamorfose que acontece com a maioria desses seres vivos. A criação de insetários por grupos de alunos nos permitiu constatar que houve um maior grau de entendimento sobre metamorfose quando houve a prática na construção do conhecimento.
Este trabalho foi realizado durante o ano letivo de 2004; com alunos de uma escola pública no município de Nilópolis, Baixada Fluminense; Estado do Rio de Janeiro com intuito de verificar as percepções dos estudantes de ensino fundamental, com idades entre nove e dezessete anos, sobre a importância dos insetos e a interação com o homem e o ambiente em que vivem. Objetivamos uma reflexão sobre o binômio danos/benefícios proporcionados por insetos dentro do processo de ensino-aprendizagem, visando conscientizar os alunos sobre a importância de preservar e respeitar a diversidade das espécies de insetos, estabelecendo as tão desejadas relações harmônicas que possibilitem uma educação ambiental de qualidade como forma de contribuir para a cidadania. A princípio, foram aplicados 115 questionários semi-abertos para os alunos do segundo segmento do ensino fundamental com idades entre 10 a 17 anos, 57 questionários abertos para alunos de 13 a 17 anos das sétima e oitava séries e analisados os desenhos dos alunos do primeiro segmento com idade entre 9 e 11 anos com intuito de verificar suas concepções sobre os insetos para fornecer subsídios a implementação de novas metodologias de ensino. Foi possível verificar que os alunos têm mais nojo que medo de insetos transmissores de doenças e que não dão a real importância aos mesmos quer seja no controle de vetores ou no processo de polinização. No caso da Dengue, os entrevistados têm medo da doença e não do vetor, o mosquito, e em nenhum momento mencionam o vírus como causador da doença. Observamos que as concepções errôneas construídas no âmbito escolar convivem com concepções do cotidiano influenciadas pela mídia e por pré-conceitos já incutidos no ambiente familiar, ou seja, no cotidiano. Foi possível a análise dos livros didáticos utilizados na sexta série do ensino fundamental da escola, já que os insetos são abordados principalmente nesta fase do ensino e a constatação de erros, tanto na parte textual como na parte visual dos livros. Em relação aos insetos e em suas relações com o homem e o ambiente, verificamos que o material de campanhas locais sobre dengue também induz ao erro sobre o vetor da doença corroborando para a formação de concepções errôneas. A partir daí tentamos estabelecer três metodologias: montagem de insetário, aulas práticas com auxílio de lupa manual e oficina de desenho, permitindo que os alunos identifiquem insetos quanto à possibilidade de causar danos ou benefícios a comunidade onde vivem, estabelecendo hábitos de conduta que permitam o seu controle como parte da rotina diária. Verificamos que há dificuldade em associar formas imaturas aos adultos de insetos devido a incompreensão do processo de metamorfose que acontece com a maioria desses seres vivos. A criação de insetários por grupos de alunos nos permitiu constatar que houve um maior grau de entendimento sobre metamorfose quando houve a prática na construção do conhecimento.
Palavras Chave
Insetos; Dengue; Percepçõe dos Alunos; Zoologia.
Insetos; Dengue; Percepçõe dos Alunos; Zoologia.
Classificações
Nível escolar
1ª a 4ª Série do EF, 5ª a 8ª Série do EF
1ª a 4ª Série do EF, 5ª a 8ª Série do EF
Área do conteudo
Biologia
Biologia
Foco Temático
Características do Aluno
Características do Aluno