O Nascimento da Tragédia no Ensino de Física
Título
O Nascimento da Tragédia no Ensino de Física
O Nascimento da Tragédia no Ensino de Física
Educação Tecnológica
Autor
Kelsen André Melo dos Santos
Kelsen André Melo dos Santos
Orientação
Fabio Wellington Orlando da Silva
Fabio Wellington Orlando da Silva
Instituição
CEFET-MG
CEFET-MG
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2008
2008
/MG
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Este trabalho investiga uma possível extensão ao ensino de Física dos conceitos de apolíneo e dionisíaco. Termos cunhados por Nietzsche para descrever a cultura grega que sintetizariam dois princípios antagônicos. Apolíneo, relativo a Apolo, o deus da beleza é concebido como o figurado, o definido, o limitado, associado à escultura, à razão, ao figurador plástico, Bildner. Dionisíaco, relativo a Dionísio, o deus do êxtase, é entendido como o não-figurado, que escapa à forma, à definição, à limitação, Unibildichen. Ele pode ser entendido com o movimento que jamais será capturado, fixado, enfim o pulsar da vida. Em seu período de esplendor, o homem grego teria sido capaz de combinar adequadamente esses princípios na tragédia. Quando o equilíbrio se rompeu, priorizando o apolíneo, a arte grega teria entrado em declínio. Algo semelhante teria ocorrido no ensino de Física, em uma manifestação particular de um risco permanente do espírito humano, que se apresenta tanto na arte e na Filosofia, quanto na ciência e na educação. Assim, a escola tradicional representaria a face resultante de uma ruptura e sua conseqüente decadência, que, tal como na tragédia grega, também teria priorizado o aspecto apolíneo. O excesso do aspecto dionisíaco, porém, seria igualmente nefasto, pois não possui a organização, a sistematização, a racionalidade necessária ao estudo de Física. Assim, o bom desempenho nessa área depende da tensão entre esses princípios.
Este trabalho investiga uma possível extensão ao ensino de Física dos conceitos de apolíneo e dionisíaco. Termos cunhados por Nietzsche para descrever a cultura grega que sintetizariam dois princípios antagônicos. Apolíneo, relativo a Apolo, o deus da beleza é concebido como o figurado, o definido, o limitado, associado à escultura, à razão, ao figurador plástico, Bildner. Dionisíaco, relativo a Dionísio, o deus do êxtase, é entendido como o não-figurado, que escapa à forma, à definição, à limitação, Unibildichen. Ele pode ser entendido com o movimento que jamais será capturado, fixado, enfim o pulsar da vida. Em seu período de esplendor, o homem grego teria sido capaz de combinar adequadamente esses princípios na tragédia. Quando o equilíbrio se rompeu, priorizando o apolíneo, a arte grega teria entrado em declínio. Algo semelhante teria ocorrido no ensino de Física, em uma manifestação particular de um risco permanente do espírito humano, que se apresenta tanto na arte e na Filosofia, quanto na ciência e na educação. Assim, a escola tradicional representaria a face resultante de uma ruptura e sua conseqüente decadência, que, tal como na tragédia grega, também teria priorizado o aspecto apolíneo. O excesso do aspecto dionisíaco, porém, seria igualmente nefasto, pois não possui a organização, a sistematização, a racionalidade necessária ao estudo de Física. Assim, o bom desempenho nessa área depende da tensão entre esses princípios.
Palavras Chave
Ensino de física, Metodologia de ensino
Ensino de física, Metodologia de ensino
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Física
Física
Foco Temático
Recursos Didáticos
Recursos Didáticos