O reverso da Química: o espaço para a autonomia e criação no ensino secundário desta ciência.
Título
O reverso da Química: o espaço para a autonomia e criação no ensino secundário desta ciência.
O reverso da Química: o espaço para a autonomia e criação no ensino secundário desta ciência.
Autor
Izabel Cristina Goudart da Silva
Izabel Cristina Goudart da Silva
Orientação
Lilian de Aragão Bastos do Valle
Lilian de Aragão Bastos do Valle
Instituição
UERJ
UERJ
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
1998
1998
/RJ
Dependência Administrativa:
Estadual
Estadual
Resumo
Este estudo objetivou refletir sobre o sentido do ensino secundário - Química no Brasil, analisado a partir de artigos publicados na revista Química, seção Educação, durante o período que compreende 1990 a 1997. A análise do objeto foi realizada a partir de uma perspectiva sócio-histórico e filosófica, fundamentada na teoria de Cornelius Castoriadis sobre o imaginário e autonomia. As discussões sobre educação, ciência e conhecimento científico foram baseadas, principalmente, nas contribuições de Lilian do Valle, Hanna Arendt, Bruno Latoria, Ilya Prigogine e Isabelle Stenger. Concluiu-se que a ciência e a técnica permanecem como valor central, tanto no ensino tradicional como nas propostas alternativas. A validade do conhecimento científico não é questionada e seu ensino visa, principalmente, ao desenvolvimento da cognição. A crise da razão e da ciência moderna não é abordada nas questões levantadas, para este nível de ensino. As propostas alternativas questionaram o dogmatismo do ensino tradicional, propondo reformulações no sentido de aproximar este ensino de uma visão da ciência contemporânea e, assim, estabelecer uma nova concepção de mundo centrada em uma ciência aberta. Esta visão não se encontra explicitamente elaborada, mas contém o desejo de mudança e inquietação - gérmens do projeto de autonomia, o que articula esse estudo ao eixo temático do Curso Mestrado em Educação da UERJ - Educação, Exclusão e Cidadania, e, segundo a perspectiva da linha de pesquisa Produção Social do Conhecimento.
Este estudo objetivou refletir sobre o sentido do ensino secundário - Química no Brasil, analisado a partir de artigos publicados na revista Química, seção Educação, durante o período que compreende 1990 a 1997. A análise do objeto foi realizada a partir de uma perspectiva sócio-histórico e filosófica, fundamentada na teoria de Cornelius Castoriadis sobre o imaginário e autonomia. As discussões sobre educação, ciência e conhecimento científico foram baseadas, principalmente, nas contribuições de Lilian do Valle, Hanna Arendt, Bruno Latoria, Ilya Prigogine e Isabelle Stenger. Concluiu-se que a ciência e a técnica permanecem como valor central, tanto no ensino tradicional como nas propostas alternativas. A validade do conhecimento científico não é questionada e seu ensino visa, principalmente, ao desenvolvimento da cognição. A crise da razão e da ciência moderna não é abordada nas questões levantadas, para este nível de ensino. As propostas alternativas questionaram o dogmatismo do ensino tradicional, propondo reformulações no sentido de aproximar este ensino de uma visão da ciência contemporânea e, assim, estabelecer uma nova concepção de mundo centrada em uma ciência aberta. Esta visão não se encontra explicitamente elaborada, mas contém o desejo de mudança e inquietação - gérmens do projeto de autonomia, o que articula esse estudo ao eixo temático do Curso Mestrado em Educação da UERJ - Educação, Exclusão e Cidadania, e, segundo a perspectiva da linha de pesquisa Produção Social do Conhecimento.
Palavras Chave
análise de artigos.
análise de artigos.
Classificações
Nível escolar
Ensino Médio
Ensino Médio
Área do conteudo
Química
Química
Foco Temático
Filosofia da Ciência
Filosofia da Ciência