Produção sócio-política do corpo nos livros didáticos de ciências nas décadas de 60 e 90.
Título
Produção sócio-política do corpo nos livros didáticos de ciências nas décadas de 60 e 90.
Produção sócio-política do corpo nos livros didáticos de ciências nas décadas de 60 e 90.
Autor
Monica de Cassia Vieira Waldhelm
Monica de Cassia Vieira Waldhelm
Orientação
Cecília Maria Boucas Coimbra
Cecília Maria Boucas Coimbra
Instituição
UFF
UFF
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação
Ano
1998
1998
Cidade / UF
Niterói/RJ
Niterói/RJ
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
Analisa e contextualiza historicamente doze livros didáticos de ciências, editados nas décadas de 60 e 90, utilizando "ferramentas" advindas de Michel Foucault e Felix Guattari. Afirma que os livros didáticos colaboram na promoção de processos de individualização e adestramento. O estudo revela como a escola produziu e produz subjetividades hegemônicas referentes ao corpo. Reflete acerca da suposta neutralidade da Biologia e das implicações do cientista e educador. A década de 60 apresenta elementos caracterizadores de uma sociedade disciplinar, com ênfase na higienização dos corpos e espaços e direcionamento da saúde para a produção. A década de 90 convive com dispositivos simultaneamente disciplinares e de controle, assumindo o poder formas mais sutis de dominação. Conclui que a escola, ao lado de outras instituições de seqüestro, colabora na manutenção do status quo social, fornecendo corpos dóceis e produtivos ao mercado. Excludentes e meritocráticos, os princípios neoliberais envolvidos neste processo impregnam a esfera educacional e servem de base para os programas de Qualidade Total na Educação.
Analisa e contextualiza historicamente doze livros didáticos de ciências, editados nas décadas de 60 e 90, utilizando "ferramentas" advindas de Michel Foucault e Felix Guattari. Afirma que os livros didáticos colaboram na promoção de processos de individualização e adestramento. O estudo revela como a escola produziu e produz subjetividades hegemônicas referentes ao corpo. Reflete acerca da suposta neutralidade da Biologia e das implicações do cientista e educador. A década de 60 apresenta elementos caracterizadores de uma sociedade disciplinar, com ênfase na higienização dos corpos e espaços e direcionamento da saúde para a produção. A década de 90 convive com dispositivos simultaneamente disciplinares e de controle, assumindo o poder formas mais sutis de dominação. Conclui que a escola, ao lado de outras instituições de seqüestro, colabora na manutenção do status quo social, fornecendo corpos dóceis e produtivos ao mercado. Excludentes e meritocráticos, os princípios neoliberais envolvidos neste processo impregnam a esfera educacional e servem de base para os programas de Qualidade Total na Educação.
Palavras Chave
Livro Didático; Corpo; Subjetividade.
Livro Didático; Corpo; Subjetividade.
Classificações
Nível escolar
1ª a 4ª Série do EF, 5ª a 8ª Série do EF
1ª a 4ª Série do EF, 5ª a 8ª Série do EF
Área do conteudo
Biologia, Geral
Biologia, Geral
Foco Temático
Recursos Didáticos
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