Distribuição Conceitual no Ensino de Física: Uma Aproximação Sociocultural às Teorias de Mudança Conceitual
Título
Distribuição Conceitual no Ensino de Física: Uma Aproximação Sociocultural às Teorias de Mudança Conceitual
Distribuição Conceitual no Ensino de Física: Uma Aproximação Sociocultural às Teorias de Mudança Conceitual
Autor
Alexsandro Pereira de Pereira
Alexsandro Pereira de Pereira
Orientação
Fernanda Ostermann
Fernanda Ostermann
Instituição
UFRGS
UFRGS
Grau de Titulação
Doutorado
Doutorado
Unidade / Setor
Instituto de Física
Instituto de Física
Ano
2012
2012
Cidade / UF
Porto Alegre/RS
Porto Alegre/RS
Dependência Administrativa:
Federal
Federal
Resumo
O presente trabalho apresenta um modelo alternativo para analisar a dinâmica das concepções no ensino de ciências, baseado na noção de “distribuição conceitualâ€. O objetivo central desse estudo é reconsiderar o problema da mudança conceitual a partir de uma perspectiva sociocultural. De acordo com o nosso modelo de distribuição conceitual, as concepções em ciências, tanto as alternativas como as cientÃficas, são vistas como sendo “distribuÃdas†entre agentes e os recursos textuais que eles empregam; especialmente recursos textuais na forma de explicação – escrita ou falada. A partir dessa perspectiva, as concepções são distribuÃdas: (1) socialmente, na interação em pequenos grupos; (2) instrumentalmente, no sentido de que envolvem tanto pessoas (agindo individual ou coletivamente) como instrumentos de conhecimento tais como mapas, simulações computacionais ou explicações. Esse modelo difere das teorias clássicas e re-enquadradas de mudança conceitual ao sugerir que diferentes grupos podem gerar diferentes representações da realidade fÃsica, mesmo na comunidade cientÃfica. A partir dessa perspectiva, as concepções em ciências são vistas como um processo ativo que frequentemente envolve disputa e contestação entre pessoas, mais do que como um corpo estruturado de conhecimento que elas possuem. As afirmações básicas desse modelo são ilustradas a partir de exemplos da fÃsica quântica. A fÃsica quântica é um caso exemplar de arena cientÃfica onde ocorrem disputas e contestação sobre a realidade fÃsica. Os debates sobre os fundamentos dessa teoria sofreram mudanças fundamentais durante a transição do perÃodo de “monocracia da escola de Copenhague†(Jammer, 1974, p. 250) para o perÃodo atual, em que comunidade de fÃsicos reconhece e legitima a existência de uma controvérsia cientÃfica acerca da interpretação da mecânica quântica (Freire, 2003). Inicialmente, esboçamos uma sÃntese da história sociocultural de contestação na fÃsica quântica. A seguir, são discutidos alguns exemplos referentes à produção e ao consumo das explicações oficiais da fÃsica quântica no contexto da formação inicial de professores de FÃsica. Implicações para a pesquisa em ensino de fÃsica quântica são delineadas ao final.
O presente trabalho apresenta um modelo alternativo para analisar a dinâmica das concepções no ensino de ciências, baseado na noção de “distribuição conceitualâ€. O objetivo central desse estudo é reconsiderar o problema da mudança conceitual a partir de uma perspectiva sociocultural. De acordo com o nosso modelo de distribuição conceitual, as concepções em ciências, tanto as alternativas como as cientÃficas, são vistas como sendo “distribuÃdas†entre agentes e os recursos textuais que eles empregam; especialmente recursos textuais na forma de explicação – escrita ou falada. A partir dessa perspectiva, as concepções são distribuÃdas: (1) socialmente, na interação em pequenos grupos; (2) instrumentalmente, no sentido de que envolvem tanto pessoas (agindo individual ou coletivamente) como instrumentos de conhecimento tais como mapas, simulações computacionais ou explicações. Esse modelo difere das teorias clássicas e re-enquadradas de mudança conceitual ao sugerir que diferentes grupos podem gerar diferentes representações da realidade fÃsica, mesmo na comunidade cientÃfica. A partir dessa perspectiva, as concepções em ciências são vistas como um processo ativo que frequentemente envolve disputa e contestação entre pessoas, mais do que como um corpo estruturado de conhecimento que elas possuem. As afirmações básicas desse modelo são ilustradas a partir de exemplos da fÃsica quântica. A fÃsica quântica é um caso exemplar de arena cientÃfica onde ocorrem disputas e contestação sobre a realidade fÃsica. Os debates sobre os fundamentos dessa teoria sofreram mudanças fundamentais durante a transição do perÃodo de “monocracia da escola de Copenhague†(Jammer, 1974, p. 250) para o perÃodo atual, em que comunidade de fÃsicos reconhece e legitima a existência de uma controvérsia cientÃfica acerca da interpretação da mecânica quântica (Freire, 2003). Inicialmente, esboçamos uma sÃntese da história sociocultural de contestação na fÃsica quântica. A seguir, são discutidos alguns exemplos referentes à produção e ao consumo das explicações oficiais da fÃsica quântica no contexto da formação inicial de professores de FÃsica. Implicações para a pesquisa em ensino de fÃsica quântica são delineadas ao final.
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