Por que a química está na escola Uma arqueologia dos saberes sobre as propriedades da matéria
Título
Por que a química está na escola Uma arqueologia dos saberes sobre as propriedades da matéria
Por que a química está na escola Uma arqueologia dos saberes sobre as propriedades da matéria
Autor
Daniela Fabrini Raduenz
Daniela Fabrini Raduenz
Orientação
Celso Kraemer
Celso Kraemer
Instituição
FURB
FURB
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Unidade / Setor
Centro de Ciências da Educação
Centro de Ciências da Educação
Ano
2011
2011
Cidade / UF
Blumenau/SC
Blumenau/SC
Dependência Administrativa:
Privada
Privada
Resumo
A questão acerca da eficiência da educação na formação de sujeitos que dominem o conhecimento cientÃfico deram origem à pergunta norteadora desta pesquisa: Por que a quÃmica está na escola A pesquisa foi desenvolvida no Grupo de Pesquisa Saberes de Si, na Linha de Pesquisa Filosofia e Educação, do Mestrado em Educação da FURB. O objetivo geral da investigação é compreender as razões históricas que determinam a constituição da quÃmica como disciplina escolar. Pretende-se, enquanto objetivos especÃficos, identificar saberes sobre a matéria e suas transformações, anteriores à ciência moderna; compreender as mudanças conceituais que possibilitaram o aparecimento da quÃmica como ciência; discutir a transposição dos saberes da quÃmica em laboratório para os saberes da quÃmica escolar; debater a relação entre os saberes históricos e os conhecimentos cientÃficos para, a partir disso, explorar novas possibilidades de práticas de ensino escolar de quÃmica. Sabe-se que a escola é uma instituição atada à trama social que ajuda a fazer circular “as verdades†da ciência. A presente pesquisa se centra na relação de saber e poder atuantes na sociedade, pois entende-se que fazer vir à tona as imbricações entre o saber e o poder é condição de possibilidade para se entender quais fatores históricos determinaram o modelo de ensino escolar de quÃmica. A ciência, em nosso modelo social, assumiu como prerrogativa o papel de produzir, sustentar e fazer circular um discurso especializado, reconhecido socialmente como discurso “da verdadeâ€. Tal discurso preserva os atuais modelos de exercÃcio do poder que subjuga a população aos interesses de grupos econômicos. Aceitando-se que esta é apenas uma das faces da questão, é importante buscar outras formas de saber atuantes nos espaços sociais e intentar explorar outras possibilidades de prática dos saberes, em sua relação com as formas de poder, inclusive na educação escolar. A metodologia utilizada para realizar a pesquisa é a análise bibliográfica, segundo a perspectiva metodológica da arqueologia e da genealogia de Michel Foucault.
A questão acerca da eficiência da educação na formação de sujeitos que dominem o conhecimento cientÃfico deram origem à pergunta norteadora desta pesquisa: Por que a quÃmica está na escola A pesquisa foi desenvolvida no Grupo de Pesquisa Saberes de Si, na Linha de Pesquisa Filosofia e Educação, do Mestrado em Educação da FURB. O objetivo geral da investigação é compreender as razões históricas que determinam a constituição da quÃmica como disciplina escolar. Pretende-se, enquanto objetivos especÃficos, identificar saberes sobre a matéria e suas transformações, anteriores à ciência moderna; compreender as mudanças conceituais que possibilitaram o aparecimento da quÃmica como ciência; discutir a transposição dos saberes da quÃmica em laboratório para os saberes da quÃmica escolar; debater a relação entre os saberes históricos e os conhecimentos cientÃficos para, a partir disso, explorar novas possibilidades de práticas de ensino escolar de quÃmica. Sabe-se que a escola é uma instituição atada à trama social que ajuda a fazer circular “as verdades†da ciência. A presente pesquisa se centra na relação de saber e poder atuantes na sociedade, pois entende-se que fazer vir à tona as imbricações entre o saber e o poder é condição de possibilidade para se entender quais fatores históricos determinaram o modelo de ensino escolar de quÃmica. A ciência, em nosso modelo social, assumiu como prerrogativa o papel de produzir, sustentar e fazer circular um discurso especializado, reconhecido socialmente como discurso “da verdadeâ€. Tal discurso preserva os atuais modelos de exercÃcio do poder que subjuga a população aos interesses de grupos econômicos. Aceitando-se que esta é apenas uma das faces da questão, é importante buscar outras formas de saber atuantes nos espaços sociais e intentar explorar outras possibilidades de prática dos saberes, em sua relação com as formas de poder, inclusive na educação escolar. A metodologia utilizada para realizar a pesquisa é a análise bibliográfica, segundo a perspectiva metodológica da arqueologia e da genealogia de Michel Foucault.
Palavras Chave
Ensino de Química; Saberes Científicos; Saberes Históricos; Relações de Saber-Poder.
Ensino de Química; Saberes Científicos; Saberes Históricos; Relações de Saber-Poder.
Classificações
Nível escolar
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Área do conteudo
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Foco Temático
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