Os Programas de Ensino de Química na Educação Básica na Compreensão e Prática de Professores
Título
Os Programas de Ensino de Química na Educação Básica na Compreensão e Prática de Professores
Os Programas de Ensino de Química na Educação Básica na Compreensão e Prática de Professores
Autor
Jaqueline Ritter Pereira
Jaqueline Ritter Pereira
Orientação
Otavio Aloisio Maldaner
Otavio Aloisio Maldaner
Instituição
UNIJUÍ
UNIJUÍ
Grau de Titulação
Mestrado
Mestrado
Ano
2011
2011
Cidade / UF
Ijuí/RS
Ijuí/RS
Dependência Administrativa:
Privada
Privada
Resumo
A escola como instituição social está em constante interação com a sociedade em que se insere, participando do movimento de evolução social numa perspectiva dinâmica de inovações e recriações culturais. Por outro lado, reproduz o velho, o já instituÃdo, mantendo tradições que a caracterizam como tal, de maneira que, diante de novas expectativas sociais, resiste, mas nem tanto. Nesse contexto, considerou-se “os Programas de Ensino de QuÃmica na Educação Básica na compreensão e prática de professoresâ€, temática desta pesquisa, um estudo relevante frente à necessidade de reorganização curricular que as novas demandas sociais exigem. O problema da pesquisa foi o de entender o que guia ou orienta os programas de ensino buscando identificar quais motivos/razões têm os professores de quÃmica na proposição e desenvolvimento dos seus programas de ensino e suas aulas. Metodologicamente, a pesquisa se configurou como um estudo de caso, de abordagem qualitativa, com produção de dados a partir de três escolas estaduais do municÃpio de Espumoso/RS, mediante entrevistas semiestruturadas com três professores de quÃmica, narrativas da supervisão ou direção das escolas, bem como análise dos Projetos PolÃtico-Pedagógicos das escolas, Planos de Estudos e Programas de Ensino de quÃmica. Os dados produzidos foram organizados por meio da metodologia da Análise Textual Discursiva e permitiram evidenciar três categorias de análise: Planejamento e Programa, Concepção de Conhecimento e Autonomia Docente. Dentre os resultados da pesquisa, pode-se afirmar que a relação entre os professores e seus programas de ensino mostrou-se relacionada à história do currÃculo e à s concepções de Educação Básica brasileira, que se orientou fortemente na lógica propedêutica. Assim, mesmo com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN/96, seguida de parâmetros curriculares oficiais com novos princÃpios destinados a romper com um ensino que privilegiava uma minoria da população, não têm mudado significativamente os programas de ensino que os professores praticam nas escolas. Em tempos de reorganização curricular, uma tensão/contradição se evidencia quando o planejamento da escola, através do seu PPP, vai na direção das novas propostas e diretrizes oriundas das esferas federal e estaduais, porém a tradição de práticas que foram se institucionalizando ao longo da história do magistério e da instituição escolar permanecem arraigadas. Percebeu-se que não é nada pacÃfico e tranquilo o jogo de forças que se manifesta associado à autonomia docente, tanto no que se refere ao planejamento, quanto à ação, e transcende os limites de uma instituição e as condições que ali se definem e se expressam. Os dados permitem reafirmar que ser professor é estar mergulhado em condições teóricas e práticas que tendem a se definir dentro e fora da sua esfera de trabalho, por isso mesmo é um campo cheio de contradições, mas de uma especificidade própria.
A escola como instituição social está em constante interação com a sociedade em que se insere, participando do movimento de evolução social numa perspectiva dinâmica de inovações e recriações culturais. Por outro lado, reproduz o velho, o já instituÃdo, mantendo tradições que a caracterizam como tal, de maneira que, diante de novas expectativas sociais, resiste, mas nem tanto. Nesse contexto, considerou-se “os Programas de Ensino de QuÃmica na Educação Básica na compreensão e prática de professoresâ€, temática desta pesquisa, um estudo relevante frente à necessidade de reorganização curricular que as novas demandas sociais exigem. O problema da pesquisa foi o de entender o que guia ou orienta os programas de ensino buscando identificar quais motivos/razões têm os professores de quÃmica na proposição e desenvolvimento dos seus programas de ensino e suas aulas. Metodologicamente, a pesquisa se configurou como um estudo de caso, de abordagem qualitativa, com produção de dados a partir de três escolas estaduais do municÃpio de Espumoso/RS, mediante entrevistas semiestruturadas com três professores de quÃmica, narrativas da supervisão ou direção das escolas, bem como análise dos Projetos PolÃtico-Pedagógicos das escolas, Planos de Estudos e Programas de Ensino de quÃmica. Os dados produzidos foram organizados por meio da metodologia da Análise Textual Discursiva e permitiram evidenciar três categorias de análise: Planejamento e Programa, Concepção de Conhecimento e Autonomia Docente. Dentre os resultados da pesquisa, pode-se afirmar que a relação entre os professores e seus programas de ensino mostrou-se relacionada à história do currÃculo e à s concepções de Educação Básica brasileira, que se orientou fortemente na lógica propedêutica. Assim, mesmo com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN/96, seguida de parâmetros curriculares oficiais com novos princÃpios destinados a romper com um ensino que privilegiava uma minoria da população, não têm mudado significativamente os programas de ensino que os professores praticam nas escolas. Em tempos de reorganização curricular, uma tensão/contradição se evidencia quando o planejamento da escola, através do seu PPP, vai na direção das novas propostas e diretrizes oriundas das esferas federal e estaduais, porém a tradição de práticas que foram se institucionalizando ao longo da história do magistério e da instituição escolar permanecem arraigadas. Percebeu-se que não é nada pacÃfico e tranquilo o jogo de forças que se manifesta associado à autonomia docente, tanto no que se refere ao planejamento, quanto à ação, e transcende os limites de uma instituição e as condições que ali se definem e se expressam. Os dados permitem reafirmar que ser professor é estar mergulhado em condições teóricas e práticas que tendem a se definir dentro e fora da sua esfera de trabalho, por isso mesmo é um campo cheio de contradições, mas de uma especificidade própria.
Palavras Chave
Programas de Ensino de Química; Reorganização Curricular; Educação Básica; Constituição da Autonomia Docente.
Programas de Ensino de Química; Reorganização Curricular; Educação Básica; Constituição da Autonomia Docente.
Classificações
Nível escolar
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Área do conteudo
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Foco Temático
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